Debate sobre Nenê, Ganso e Fred juntos em campo esquenta no Flu
Chegada do camisa 9 ao elenco tricolor acrescenta mais um ingrediente à antiga discussão sobre a possibilidade dos medalhões do elenco atuarem ao mesmo tempo na equipe

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A chegada de Fred ao Fluminense aumentou o desafio do técnico Odair Hellmann ao definir a melhor escalação do time. O antigo debate sobre a possibilidade de Nenê e Ganso atuarem juntos agora dá lugar à discussão sobre a capacidade do trio de craques atuar junto.
A experiência e a qualidade com a bola nos pés são os fatores que mais contam a favor dos jogadores. Com passagens por Seleção Braisleira, clubes europeus e grandes do Brasil têm muito a acrescentar e ensinar aos mais novos. A eles se somam ainda Henrique e Hudson. Para compensar uma possível perda de intensidade, Odair pode optar por escalar atletas jovens e velozes nos lados do campo, capazes de criar lances de perigo para a finalização de Fred pela linha de fundo.
Por outro lado, um receio já mencionado pelo treinador de uma possível perda de combatividade com a escalação de Nenê e Ganso juntos tende a ganhar mais força com a presença de Fred. Por serem jogadores mais criativos e não tão acostumados a marcar, a equipe poderia ficaria prejudicada na recomposição. Para evitar isso, seria necessário um trabalho coletivo mais intenso, que o treinador ainda não teve a chance de testar em meio à pandemia.
Pelas escolhas feitas até a pausa por Odair, a tendência é que Nenê seja mantido na equipe titular, Ganso fique no banco de reservas e que Fred ganhe a vaga de Evanilson na frente. Nas ausências de Nenê, o camisa 10 assume o posto de referência na criação.
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'Apenas um meia de ligação'
Hellmann também já mostrou ser um entusiasta de jogadores versáteis, que possam exercer mais de uma função dentro de campo e dos testes de variações táticas. Ainda assim, o comandante tricolor, poucas vezes optou pela escalação de Nenê e Ganso juntos até a pausa.
– O time não pode ter uma só forma de jogar. Precisa dessas variações, nós trabalhamos ela. E a gente visualiza sempre o próximo jogo. A princípio, a gente continua com um meia de ligação. Vamos usar os dois sempre da melhor forma possível, para potencializar as qualidades que os dois têm para o nosso time. E aí, dentro dos jogos ou em algum jogo por estratégia ou característica, a gente faz. Mas a ideia inicial ainda é o início só com uma meia— afirmou Odair, ao ser questionado sobre o tema, em fevereiro.
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