Ataque perde poder de fogo, e Flu liga alerta em momento decisivo do ano
Sem marcar há três partidas, ataque atingiu a maior seca desta temporada. Alerta é ligado com a proximidade do fim do Brasileirão e a necessidade de virada na Sul-Americana

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Faltou caprichar. Mais do que um empate diante de sua torcida e a situação pouco favorável na tabela, a partida entre Fluminense e Sport, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, representou o terceiro jogo consecutivo que o Tricolor não consegue balançar as redes na temporada. Um cenário tem se tornado comum: maior posse de bola, mais chances criadas, mas pouco poder de fogo.
As partidas contra Vasco, Atlético-PR, pela Copa Sul-Americana, e Sport, são exemplos. Os três jogos sem balançar as redes representam a maior seca do Fluminense na atual temporada. Durante todo o ano, contando também jogos sob o comando de Abel Braga, a equipes das Laranjeiras não havia ficado 270 minutos sem marcar nenhum gol.
- A cobrança no vestiário foi essa. Tudo bem que tivemos a bola, muitas finalizações. Mas não foi o suficiente. Foi um jogo muito fechado, precisa de uma jogada individual, de uma bola parada melhor. O lado bom talvez é que manteve a mesma diferença para a parte de baixo - declarou Marcelo Oliveira.
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O período prova o principal problema que o treinador Marcelo Oliveira vem encarando ultimamente: a falta de criatividade, principalmente quando o time está perto da área da equipe adversária. Diante do Sport, o Tricolor dominou a posse de bola, chegou a ter 60% de posse de bola, tentou atacar de diversas maneiras, mas criou poucas chances reais de gol.
A posse de bola durante a partida se transformou em 16 finalizações, sendo sete na direção do gol, mas até mesmo as que acertaram a meta do Sport não foram efetivas, já que a maioria nasceu de chutes de média distância, muitas vezes com marcação por perto, que eram facilmente defendidas por Mailson, goleiro da equipe pernambucana.
Improvisações novamente não rendem
A ausência de Junior Sornoza, principal expoente técnico da equipe, pode ser algo que ajude a explicar a pouca efetividade, mas o buraco é mais fundo: Marcelo Oliveira voltou a apresentar equívocos do começo de sua passagem pelo Tricolor, improvisando jogadores quando existem no elenco atletas naturais daquela posição.
Marcos Júnior começou como meia, mas errou muitos passes, o que, por consequência, resultou em um Fluminense apático em campo, oferecendo pouco perigo à meta do Sport. Quando Daniel, que jogou apenas 26 minutos, entrou, a produção ficou bem melhor, e a equipe chegou a balançar as redes, mas o gol de Luciano foi bem anulado.
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