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Ministério Público questiona BRB por contrato com o Flamengo devido a falas de esposa de Landim

Órgão do Distrito Federal explica que o questionamento é para saber do patrocinador máster do Rubro-Negro se houve violação de cláusula

Diretora de responsabilidade social fez ataques contra nordestinos após vitória de Lula nas eleições (Foto: Reprodução)
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um ofício, na última semana, para avaliar possível infração no contrato entre Flamengo e o Banco de Brasília (BRB). As declarações da diretora de responsabilidade social do clube, e esposa de Rodolfo Landim, Ângela Machado, são o motivo do pleito.

No documento, o órgão explicou o questionamento à diretoria do BRB sobre as declarações: "O objetivo é verificar se houve violação de cláusula contratual que diz respeito a não adoção ou apoio de práticas de discriminação negativa e/ou injuriosa, relacionada à raça, cor, sexo, religião, orientação sexual, origem ou qualquer outra característica pessoal de seus profissionais". 

Após as eleições presidenciais no último dia 30 de outubro, Ângela Machado fez a seguinte publicação em rede social:

- Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias, bora trabalhar, porque se o gado morrer o carrapato passa fome - escreveu a esposa de Landim.

+ Landim, presidente do Flamengo, se posiciona após fala xenofóbica de diretora: 'Direito de se posicionar'


Agora, o BRB tem até o dia 23 de novembro para responder ao ofício. Ao "GE", a assessoria do MPDFT já confirmou que abriu procedimento para verificar números da parceria entre banco e Flamengo, firmada em 2020. O Rubro-Negro não pretende se posicionar sobre o assunto. O banco ainda não se manifestou.

VEJA A NOTA DO MPDFT NA ÍNTEGRA:

"A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) abriu procedimento para acompanhar o plano de negócio da parceria entre o BRB e o Flamengo, conferindo a adequação dos parâmetros utilizados para justificar o investimento. Esse processo é contínuo e a Prodep está analisando neste momento os números até agosto/22.

Quanto ao pronunciamento ilícito realizado, o MP está questionando o banco para que realize a análise de conformidade do ato considerando a cláusula e, na sequência, a Prodep fará um juízo de valor sobre o tema. Não é possível ao Ministério Público afirmar de partida as consequências desse evento"