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Jesus, pagamentos e volta ao Ninho: as atuais indefinições no Flamengo

Pandemia do novo coronavírus fez o mundo da bola revirar-se, e com o Fla não é diferente, sobretudo quando se trata das conversas pela renovação de Jesus. Veja demais cenários

Jesus no Ninho: Flamengo e torcida ainda não sabem quando a cena se repetirá (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)
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Não é novidade afirmar que as conversas pela renovação de Jorge Jesus são prioridades no Flamengo desde a conquista da Recopa Sul-Americana, ao fim de fevereiro. Desde então, o clube acelerou as tratativas, mas viu a pandemia do novo coronavírus causar contratempos, naturais, inclusive em outros campos, como os salários dos funcionários e discussões quanto ao calendário.

As indefinições não são poucas.

Em relação a Jesus, cujo contrato expira em meados de junho, o Flamengo já vê o zumbido da panela de pressão se aproximar, uma vez que o estafe do técnico, que pode apresentar sondagens da Europa, quer definir a situação o quanto antes. O Rubro-Negro, por sua vez, terá que ver o Mister ceder parte do pedido anteriormente, tendo em vista o valor colossal em que se encontra o euro (que, na cotação mais recente, equivale a R$ 5,97).

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Fla, comentou sobre:

- O Flamengo vai tentar mais uma vez renovar com o Jorge, vai fazer a parte dele. Todos os esforços serão feitos de novo. O presidente Landim autorizou. Mas aconteceu essa situação no mundo (a pandemia). O Euro vai para mais de R$ 6. Isso é um fator ruim. Estamos analisando várias situações. Vamos fazer a nossa parte, mas não depende só do Flamengo. Dependemos também do Jorge entender o momento - disse Braz, em entrevista concedida à FLA TV, no último sábado (veja mais aqui).

SOBRE PAGAMENTOS

Funcionários do departamento do futebol já encerraram as férias, mas estão desprendidos de suas funções (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

A folha de abril fechará com os pagamentos integrais, conforme citado primeiramente pelo site do "Globo Esporte". No entanto, ainda há reuniões internas para uma saída caso o calo aperte nos próximos dias.

O Flamengo aguarda os rumos quanto à pandemia no país, mas é possível que, para todos os funcionários que recebam acima de R$ 4 mil mensais, haja um corte geral. Os possíveis primeiros afetados ainda não estão estabelecidos.

Cabe lembrar que, além de não poder com a receita de bilheteria, o clube sofreu dois baques recentes: a rescisão unilateral do Azeite Royal, cujo patrocínio garantia estampa no calção dos uniformes, e o atraso da parcela semestral da Adidas. Um empréstimo de R$ 40 milhões foi uma saída do Fla para honrar com os seus compromissos - como as compras de jogadores. 

E A VOLTA AO NINHO?

Também não há resposta concreta. O elenco rubro-negro está de férias até o dia 30, e Jorge Jesus volta ao Brasil dia 1º maio. Contudo, o clube não acredita que as atividades no Ninho do Urubu retornarão a partir da próxima semana.

De acordo com a "Veja Rio", o prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, ampliará o período de quarentena na cidade por tempo indeterminado. Assim, o Flamengo e os demais clubes cariocas aguardam as próximas determinações, assim como as do governo do estado. 

Por falar nos clubes cariocas, junto à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), já houve a elaboração de um protocolo de segurança, batizado de "Jogo Seguro", para que os atletas possam retornar às atividades diárias com protocolos e garantias de segurança, mesmo com a pandemia no estado.

QUANTO AO CARIOCA...

Flamengo levou a Taça Guanabara. Carioca foi congelado depois da 3ª rodada da Taça Rio (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo) 

O preparador físico do Flamengo Márcio Monteiro, também à FLA TV, externou que 15 dias seria um prazo razoável para os atletas retomarem a "a forma física ideal". Apesar de, cada vez mais parecer que a sequência do Campeonato Carioca é inviável no calendário, Rubens Lopes, presidente da Ferj, assegurou que o campeão será conhecido no campo e que é possível a edição ser disputada simultaneamente com outras competições ao longo de 2020.

- Não importa que seja em maio, junho, julho... O Carioca vai acabar dentro de campo. Esta foi uma decisão da qual a FFERJ participou e que foi, na verdade, decidida por unanimidade entre os clubes - comentou Lopes (veja mais aqui).