Cruzeiro vai apurar dívidas de impostos com o governo para não perder benefícios do Profut

O clube azul foi excluido do programa de refinanciamento de impostos para clubes de futebol acertarem suas contas com o Governo Federal

Saulo Fróes diz que teme até outro rebaixamento da Raposa caso as dívidas na FIFA estejam quitadas
Saulo Fróes, presidente do conselho gestor da Raposa, irá averiguar 27 anos de impostos pagos para evitar a saída do clibe do Profut-(Bruno Haddad/Cruzeiro)

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O Cruzeiro recebeu um comunicado da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut) de que será excluído do Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

O clube celeste está com débitos no programa, o que pelo art. 16 do Profut, incisos II e III, “implicará imediata rescisão do parcelamento, com cancelamento dos benefícios concedidos: a falta de pagamento de três parcelas; ou a falta de pagamento de até duas prestações, se extintas todas as demais ou vencida a última prestação do parcelamento”.

O Cruzeiro não paga ao programa há seis meses, gerando sua retirada, o que pode ser recorrido pelo clube azul, que vai se defender em 10 dias.

De acordo com dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, o Cruzeiro deve R$ 261.887.994,79, sendo R$ 253.770.074,73 referentes a tributos e R$ 8.117.920,06 em contribuição previdenciária (INSS).

Como houve vários programas de refinanciamento de débitos fiscais com o governo, o Cruzeiro pretende apurar os valores pagos nos últimos 27 anos, englobando diversas administrações, de César Masci, até Wagner Pires de Sá.

O conselho gestor da Raposa acredita que o clube possa ter pagado mais do que os débitos atuais, o que evitaria a saída do Profut, criado em 2015 para ajustar as dívida de impostos dos clubes de futebol no Brasil.



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