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Operário-PR

Cruzeiro e Operário-PR empatam em duelo com muitas polêmicas de arbitragem e do VAR pela Série B

Partida teve muitas reclamações da equipe mineira contra os árbitros. Foi o 12ª empate da Raposa na competição, o que complica a busca pelo acesso 


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Frustrante. Assim pode ser definido o empate por 1 a 1 entre Cruzeiro e Operário-PR para o torcedor cruzeirense nesta quinta-feira, na Arena do Jacaré, pela 24ª rodada da Série B. Claudinho (Cruzeiro) e Paulo Sérgio (Operário) marcaram os gols do jogo graças à falhas das duas defesas. A partida ainda ficou marcada por polêmicas com a arbitragem e o VAR.

O que teria sido o gol da vitória do Cruzeiro, marcado por Marcelo Moreno, aos 50 minutos do segundo tempo, levou quase 15 minutos para sem conferido e, consequentemente, anulado por um toque na mão de Marco Antônio na origem da jogada. O técnico Vanderlei Luxemburgo acabou expulso, após confusão gerada pelo desenrolar do lance, e o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira teve que sair escoltado pelos policiais.

Foi o 12º empate em 24 jogos da Raposa, que agora tem 30 pontos, ocupando a 12ª posição na tabela. A equipe do Paraná chegou aos 34 pontos, ficando na nona colocação.

Cruzeiro x Operário
Cruzeiro e Operário fizeram um jogo movimentado, nesta quinta-feira (Foto: Bruno Haddad / Cruzeiro)

Uma “troca de gentilezas” não deixou o placar em branco na Arena do Jacaré

Em duas falhas bizarras, Fabiano e Eduardo Brock foram responsáveis diretos pelos gols marcados por Cruzeiro e Operário-PR no primeiro tempo em Sete Lagoas. O jogador do time paranaense “entregou” o tento marcado por Claudinho, primeiro com a camisa azul, enquanto Brock cometeu um pênalti bobo que foi assinalado com a ajuda do VAR.

Foi o segundo erro direto de Eduardo Brock que resultou em gol do adversário. Contra o Goiás, ele não conseguiu tirar a bola da área, que sobrou para o time goiano marcar o gol de empate, logo após a Raposa abrir o placar.

O apoio da torcida é bom, mas o gramado da Arena do Jacaré é de “lascar”

Nem os dias de tratamento deram jeito no campo do Democrata-SL, dono do estádio. A qualidade do jogo cai, o Cruzeiro fica sem poder arriscar mais jogadas ofensivas. É bem legal ter o torcedor perto, mas esportivamente o time fica prejudicado.

O “velho” e mau torcedor de volta

Com a liberação de bebidas na Arena do Jacaré, o tipo de torcedor mal educado voltou a aparecer. Duas latas de cerveja foram jogados no campo para acertar um jogador do Operário. Se o time mineiro perder um mando de campo, já temos um culpado: o mau torcedor.

Luxemburgo abriu o time para vencer

O treinador tirou os dois laterais, Cáceres e Matheus Pereira(entraram Marco Antônio e Thiago), o volante Adriano, deixando a equipe super ofensiva. Também foram para o jogo Rafael Sóbis, Giovanni e Rafael Sóbis. Era um tudo ou nada arriscado, mas para quem precisa só da vitória para ter chances de subir, foi um risco calculado.

Operário fez o seu jogo e conseguiu seu ponto fora de casa

O time paranaense sabia que a Raposa viria com muita força para atacar. A estratégia era tentar jogar por uma bola, que veio no erro da defesa azul. O ponto foi ganho, mantendo o Fantasma no G10 da Série B.

Os erros individuais ainda "minam" a campanha da Raposa na Série B

Os empates contra o Goiás e Operário-PR geraram perda de quatro pontos para o Cruzeiro. E o prejuízo veio de erros individuais. Nas duas partidas, Eduardo Brock falhou em lances que viraram gols dos rivais. Erros assim deixam o time mineiro com menos chances de acesso e para o desespero da torcida, mais um ano na segunda divisão.

Marcelo Moreno marca, mas o VAR, em uma grande confusão anula o gol da Raposa

O atacante celeste colocou a bola para dentro, aos 52 minutos do segundo tempo, mas o VAR assinalou um toque no braço de Marco Antônio, que deu o passe para o atacante cruzeirense. O lance demorou 15 minutos para ser resolvido, criando uma grande confusão, com expulsão de Vanderlei Luxemburgo.

A demora e a falta de uma lógica de trabalho do árbitro de vídeo com o trio de campo, mostram que o sistema segue falhando, mesmo com as imagens como auxiliares. As imagens do VAR não foram conclusivas. A revolta imperou no fim do jogo, com os árbitros tendo de sair de campo com o policiamento do estádio.


Próximos jogos

O Cruzeiro encara o Vasco no domingo, 19 de setembro, às 16h, em São Januário. Já o Fantasma terá pela frente a Ponte Preta na quarta-feira, 22 de setembro, às 21h30, em Ponta Grossa.


FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

CRUZEIRO 1 x 1 OPERÁRIO-PR
Data: 16 de setembro de 2021
Horário: 19h de Brasília)
Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)
Assistentes: Alex dos Santos e Helton Nunes (ambos de SC)
VAR: Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (RN)
Gols: Claudinho, aos 16’-1ºT(1-0), Paulo Sérgio (Pênalti), aos 37’-1ºT(1-1)
Cartões amarelos: Leandro Vilela (OPE), Thomaz (OPE), Djalma Silva (OPE), Marcel Moreno (CRU), Simão (OPE), Eduardo Brock(CRU), Vanderlei Luxemburgo (CRU)
Cartão vermelho: Vanderlei Luxemburgo (CRU)

CRUZEIRO (Técnico: Vanderlei Luxemburgo)

Fábio; Cáceres (Marco Antônio, aos 13’-2ºT), Eduardo Brock, Ramon e Matheus Pereira (Thiago, aos 28’-2ºT); Adriano (Rafael Sobis, aos 35’-2ºT), Rômulo e Claudinho (Giovanni, aos 13’-2ºT); Wellington Nem, Dudu (Felipe Augusto, aos 13’-2ºT) e Marcelo Moreno


OPERÁRIO-PR (Técnicos: Matheus Costa) 

Simão; Fábio Alemão, Reniê, Rodolfo Filemon e Fabiano; Leandro Vilela (Alex Silva, aos 10’-2ºT), Marcelo Santos (Rafael Longuine, aos 23’-2ºT) e Marcelo Oliveira (Pedro Ken, aos 23’-2º); Thomaz (Felipe Garcia-intervalo), Paulo Sérgio e Djalma Silva (Gustavo Coutinho, aos 41’-2ºT).

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