Vitória em clássico e invencibilidade em Itaquera: as missões de Cristóvão

Treinador contratado pelo Corinthians há menos de três meses já disputou dois clássicos pelo clube, mas ainda não alcançou resultado positivo. No Dérbi, terá responsabilidades

Cristóvão já dirigiu o Timão em 17 partidas
Foto: Daniel Augusto Jr

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Além de retribuir a confiança manifestada pela diretoria do Corinthians durante a semana, o técnico Cristóvão Borges terá duas importantes missões neste sábado, data de seu primeiro Dérbi no comando do Timão: alcançar a primeira vitória em um clássico estadual (ele empatou com o São Paulo, em Itaquera, e perdeu do Santos, na Vila Belmiro anteriormente) e ainda manter a longa invencibilidade da equipe em seu estádio. 

O Corinthians não é derrotado em Itaquera desde 27 de agosto de 2015, quando foi eliminado pelo Santos na Copa do Brasil. Já são 34 partidas desde então, sendo 25 nesta temporada: 20 vitórias e cinco empates - deles, dois que marcaram as eliminações na Copa Libertadores e no Paulistão no primeiro semestre. No retrospecto geral, o Timão soma 78 jogos na Arena Corinthians, tendo vencido 58, empatado 16 e perdido somente quatro, sendo um deles para o Palmeiras, no Brasileirão de 2015.

Cristóvão, por sua vez, já dirigiu o Corinthians em 17 partidas, sendo seis em Itaquera, com quatro vitórias e dois empates até o momento. Criticado pela torcida após a saída do Timão do G4 e as substituições realizadas em compromissos anteriores, o treinador entra no Dérbi em xeque. E vê nesta partida a oportunidade de reagir, sem esperar uma recepção negativa da Fiel.

- Vai ser normal. O futebol gira em torno de resultados, então vai depender de como vamos nos apresentar. A torcida vai lá ver o Corinthians jogar bem e ganhar, é o desejo do torcedor e nosso também. O que o torcedor quer é o que queremos, que a equipe seja definida, que jogue bem, e junto com isso conseguir resultados - disse.

Cristóvão empatou em 1 a 1 com o São Paulo e foi derrotado por 2 a 1 pelo Santos nos clássicos disputados como treinador. Na época de jogador, no entanto, a história foi diferente: ele deixou sua marca em jogos contra São Paulo e Palmeiras. 

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