Vice de Andrés, Edna Murad diz que representa o novo no Corinthians
Primeira vice do recém-eleito presidente do Timão esteve em coletiva nesta terça e disse que representa as mulheres na renovação. Ela atuará mais na parte social do clube
Primeira vice do presidente Andrés Sanchez no Corinthians, Edna Murad acredita que representará a renovação da gestão no clube. Nesta terça-feira, ela esteve ao lado de Andrés em entrevista coletiva de apresentação da nova cúpula e se apresentou aos jornalistas. Edna destacou o papel da mulher e a importância da inclusão feminina no clube.
- Sou sócia do Corinthians há muito tempo. E estou lá todos os dias, minha família. Sou da Renovação e Transparência (grupo de Andrés) há dez anos, fui conselheira por três mandatos consecutivos, estou para fazer parte e melhorias no clube social. E a questão da mulher. Vou representar a renovação, ter mulher na administração do clube de futebol é uma renovação, coisa inédita. E o Corinthians é o novo. Já sei que terão muita cobrança, reclamação. Mas o Corinthians é o novo - afirmou Murad.
Murad foi uma espécie de sobrevivente no processo eleitoral. A outra vice era para ser Maria de Lourdes Jacob Mattavo. No entanto, ela foi cortada depois por pressão do grupo político de Andrés, conforme versão do presidente. Maria de Lourdes ficou abalada e se juntou à chapa do candidato Felipe Ezabella, quarto lugar na eleição. Em seu lugar, ficou Alexandre Husni, que também esteve presente na coletiva desta terça-feira.
Muito conhecida no Parque São Jorge, Edna Murad ficará mais responsável pela parte social do clube. Advogado, Husni terá uma função mais administrativa. Andrés disse que espera maior participação dos vices neste mandado, ao contrário dos anteriores, em que eram mais figuras decorativas.
Essa posição faz parte de uma estratégia política de Andrés para apaziguar o clube e governar com mais tranquilidade. Ele definiu o nome de alguns diretores, todos ligados à sua outra gestão, mas deixou alguns cargos vagos para preencher com integrantes de chapinhas. Nesta eleição, o sistema de entrada dos conselheiros mudou, sendo oito chapinhas de 25 integrantes. Antes, o presidente eleito levava consigo um chapão, com todos ao seu lado.
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