Fábio Lázaro
• Publicada em 19/08/2022 - 01:16 • São Paulo (SP)
• Atualizada em 19/08/2022 - 12:03
Fábio Lázaro
• Publicada em 19/08/2022 - 01:16 • São Paulo (SP)
• Atualizada em 19/08/2022 - 12:03
Na entrevista coletiva concedida pelo técnico Vítor Pereira após a classificação à semifinal da Copa do Brasil, contra o Atlético-GO, o treinador definiu o ambiente no Corinthians como familiar. Não foi a primeira vez, inclusive, que o técnico usou esse termo para falar sobre o Timão. Porém, isso não significa que o dia a dia do clube vive às mil maravilhas.
Assim como toda família, no elenco corintiano há desentendimentos e divergências. Porém, em quase seis meses de trabalho de Vítor Pereira esses ‘fios desencapados’ não afetaram o cotidiano do elenco.
RELACIONAMENTO COM O GRUPO
Vitor sabe que precisa ser mais maleável em algumas situações e que isso faz parte do processo de adaptação cultural dele ao futebol brasileiro. No entanto, há convicções que o treinador português não deixará de lado. Questões sobre a importância do rodízio de atletas, de montar a estratégia jogo a jogo e extrair ao máximo dos jogadores nas atividades diárias são algumas delas.
De acordo com informações obtidas pelo LANCE!, algumas peças do elenco ainda estranham e se incomodam um pouco com a forma na qual Vítor Pereira os cobra, mas isso não muda a relação profissional entre eles.
O português gosta de observar bastante os treinamentos e realiza algumas observações individuais com os jogadores no decorrer dos trabalhos. Até aqui, nenhum deles ‘torceu o nariz’ para isso.
Até mesmo no ápice dos desentendimentos públicos com Roger Guedes, Vítor seguia tendo conversas com os jogadores, que nunca se recusaram a trocar ideias com o comandante ou o desrespeitaram de forma pública.
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Ainda assim, geralmente o comandante português troca mais ideias com os ‘miúdos’, pois entende que nos treinamentos pode corrigir definições de lances e movimentos para contribuir com o crescimento desses jovens na carreira.
Ao entender que no Brasil o espaço para treinamentos é muito curto, a ideia de VP é aproveitar ao máximo quando eles ocorrem, não em nível de tempo, mas de intensidade. Segundo escutou a reportagem, essa postura só existe porque ele quer o melhor dos seus comandados. A 'linguagem do amor’ que o técnico entrega é a exigência.
CONFIANÇA DO ELENCO E DIRETORIA
Mesmo com alguns jogadores do Corinthians não morrendo de amores por Vítor Pereira, o respeito que ele possui é fruto da confiança que transmite.
O treinador é unanimidade no departamento de futebol do clube, no qual tem relação de amizade, principalmente com o presidente Duílio Monteiro Alves. O ‘santos dos dois bateu’ desde o primeiro contato, ainda durante a negociação, em fevereiro.
No dia a dia, Vítor Pereira também é querido pelos demais profissionais que trabalham no clube, sempre tratando de maneira amistosa e gentil, segundo relatos recebidos pela reportagem.
Até mesmo os integrantes da Gaviões da Fiel, principal torcida uniformizada do Corinthians, que se reuniram com o VP no início desta semana, ficaram satisfeitos com a postura do treinador.
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