É proibido errar: como Corinthians se prepara e espera a Ponte no domingo

Fábio Carille acredita que o time de Eduardo Baptista se apresente com um trio móvel no ataque para aproveitar erros de passe e experiência em todos os setores para jogo duro

Fábio Carille quer entrega e concentração
Daniel Augusto Jr

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A partida contra a Ponte Preta é uma das mais importantes do Corinthians em 2017. Uma vitória tranquiliza o momento de maior instabilidade na temporada, um empate prolonga por mais uma rodada a tensão da aproximação dos rivais e uma derrota pode fazer com que Palmeiras e Santos encostem de modo irreversível antes de um embate justamente contra os alviverdes. Diante de um adversário ameaçado pelo rebaixamento, o Timão sabe o peso do confronto deste domingo, às 17h, no estádio Moisés Lucarelli, pela 31ª rodada.

Desde a derrota para o Botafogo na segunda-feira, o Timão terá cinco sessões de treinamento para corrigir problemas antes de enfrentar a Macaca. Além de trabalhos específicos com foco nas bolas paradas defensivas e ofensivas, o técnico Fábio Carille dirigiu treinos técnicos e simulou situações de jogo pensando na forma como o adversário deverá se apresentar.

Em resumo, Carille espera a Ponte Preta como um time de transições rápidas, atento aos erros de passes simples que o Corinthians trabalha para evitar, e que utilizará o fator psicológico durante o jogo. Os experientes Rodrigo (zagueiro, 37 anos), Wendel (volante, 35 anos) e Emerson Sheik (atacante, 39 anos) devem começar jogando e, segundo Carille, vão fazer com que seja um "jogo de provocação". No ataque, a Ponte deve ter Lucca na direita, Danilo na esquerda e o próprio Sheik na referência, um time de velocidade e infiltração.

Romero volta ao time para atuar na ponta esquerda e deter os ataques de Nino Paraíba - Marquinhos Gabriel, que deixa o time, é mais jogador de um contra um ofensivo e não recompõe defensivamente como o paraguaio. A outra mudança em relação ao time titular será Pablo, que volta de lesão após quatro jogos e ocupa a vaga de Pedro Henrique. 

Essa mesma formação que inicia jogando contra a Ponte no domingo teve seu auge técnico na primeira final do Paulistão, quando venceu o time de Campinas por 3 a 0 e abriu vantagem antes de ser campeão. De novo, é proibido errar.

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