Presença de aliada de Augusto Melo gera tensão em audiência do Corinthians
Conselheira foi figura central de polêmica envolvendo o ex-presidente

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A Neo Química Arena recebeu a segunda audiência pública promovida pelo Conselho Deliberativo do Corinthians para discutir os principais pontos do antetexto da reforma do estatuto do clube. Nesta sexta-feira (5), o tema em debate foi o direito de voto aos membros do Fiel Torcedor, mas um momento de tensão chamou atenção.
Maria Angela Ocampos, 1ª Secretária do Conselho, compôs a mesa ao lado do presidente do órgão, Romeu Tuma Jr., e de Dalton Gioia, responsável pela comissão de reforma do estatuto. O trio conduziu a audiência. Em maio, a conselheira ganhou destaque ao reivindicar a presidência do Conselho, sob a justificativa de afastamento de Tuma, e ao recolocar Augusto Melo na presidência do Corinthians apenas uma semana após seu impeachment, uma tentativa frustrada de retorno do dirigente ao comando do clube.
Nesta sexta-feira (5), em determinado momento, Metaleiro, ex-presidente da Gaviões da Fiel, foi autorizado a discursar no púlpito. Ele defendeu que os torcedores do programa Fiel Torcedor tenham direito a voto sem cobrança adicional, além de apoiar o voto de membros de torcidas organizadas após quatro anos de fidelidade e mediante adaptação dos planos. Ao final de sua fala, cobrou os conselheiros e classificou como inaceitável a presença de uma "golpista" na mesa.
Diante da manifestação, Tuma pediu ordem, enquanto parte dos conselheiros aplaudiu Metaleiro. Maria Angela Ocampos, por sua vez, permaneceu em silêncio.
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Invasão polêmica
No dia 31 de maio, Maria Angela Ocampos anunciou que assumiria a presidência do Conselho Deliberativo do Corinthians e, na sala da presidência, anulou atos de Tuma e declarou o retorno de Augusto Melo ao comando do clube. Melo havia sofrido impeachment no dia 26 de abril, acusado de gestão temerária durante a negociação do patrocínio da Vai de Bet.
A medida foi baseada em uma decisão do Conselho de Ética datada de 9 de abril, que teria determinado o afastamento de Tuma. No entanto, essa determinação nunca foi confirmada por Roberson Medeiros, que comandava o colegiado à época. Portanto, para muitos, a atitude do ex-presidente foi vista como um tentativa de golpe.
O documento proclamado por Maria Angela não foi reconhecido por Osmar Stábile, então presidente interino. Augusto Melo, revoltado, se recusou a deixar a sala da presidência. A Polícia Militar precisou intervir para retirá-lo do Parque São Jorge.
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