Em nota, Gaviões da Fiel pede saída de Vagner Mancini do Corinthians

Principal uniformizada corintiana ainda cobrou vergonha na cara de jogadores mais experientes, mencinonando nomes como Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos, Gabriel e Luan

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Torcida corintiana está insatisfeita com Vagner Mancini (Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians)

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Acabou a paciência da Gaviões da Fiel com o Corinthians. A principal torcida uniformizada do clube divulgou na manhã deste sábado (17) uma nota onde expõe a insatisfação com o desempenho corintiano nesta temporada, ainda que a equipe lidere o Campeonato Paulista. E, entre as medidas cobradas, está a saída do técnico Vagner Mancini.

- Em relação ao técnico Vagner Mancini, reconhecemos sua importância na temporada passada. Mas, percebemos que não dá mais e por isso, pedimos a sua saída - já que ao longo da sua passagem, não conseguiu organizar o elenco. O time não possui padrão de jogo e mesmo depois de tantos meses, sequer encontrou um time titular e a cada jogo vemos mudanças sem efeito e o nível do futebol sempre muito aquém do peso da camisa corinthiana - diz trecho da nota. 

A organizada também foi enfática com os jogadores mais experientes do elenco, cobrando “vergonha na cara”, e ainda disse que se as más atuações permanecerem encontrarão maneiras para exigir do elenco, mesmo com as restrições impostas pelo Estado, devido a pandemia do novo coronavírus.

- Segundo nossas apurações com a comissão de sócios que acompanham o clube e em reunião com os próprios dirigentes do Corinthians, sabemos que os salários não estão atrasados. Diante disso, não vemos desculpa para o futebol apresentado, principalmente por parte de jogadores experientes. Jô, Luan, Fagner, Cássio, Gil, Fábio Santos e Gabriel são veteranos e precisam criar vergonha na cara e jogar a bola que sabem - menciona outra parte do comunicado. 

Nas últimas semanas, membros da Gaviões estiveram no Parque São Jorge, mas não chegaram a tecer cobranças relacionadas ao futebol. O principal objetivo nos encontros com o presidente Duílio Monteiro Alves e o Superintendente de Comunicação, Marketing e Inovação, José Colagrossi, foi a criação de ações para auxiliar financeiramente o clube, que acumula uma dívida próxima a R$ 1 bilhão, mais R$ 569 milhões em um financiamento com a Caixa Econômica Federa, em relação a Neo Química Arena. 

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Confira na íntegra a nota da Gaviões da Fiel

"Embora o Corinthians esteja na 1ª colocação do grupo A no Campeonato Paulista, o desempenho e a entrega do time está muito abaixo do que o esperado. Além de liderar na tabela, também lideramos no número de passes errados, de desarmes sofridos, de finalizações para fora e em posses de bola perdidas na competição. Devido aos protocolos de segurança contra a COVID-19, não podemos entrar no CT e cobrar os jogadores no olho no olho como sempre fizemos.

Segundo nossas apurações com a comissão de sócios que acompanham o clube e em reunião com os próprios dirigentes do Corinthians, sabemos que os salários não estão atrasados. Diante disso, não vemos desculpa para o futebol apresentado, principalmente por parte de jogadores experientes. Jô, Luan, Fagner, Cássio, Gil, Fábio Santos e Gabriel são veteranos e precisam criar vergonha na cara e jogar a bola que sabem.

Em relação ao técnico Vagner Mancini, reconhecemos sua importância na temporada passada. Mas, percebemos que não dá mais e por isso, pedimos a sua saída - já que ao longo da sua passagem, não conseguiu organizar o elenco. O time não possui padrão de jogo e mesmo depois de tantos meses, sequer encontrou um time titular e a cada jogo vemos mudanças sem efeito e o nível do futebol sempre muito aquém do peso da camisa corinthiana.

A nossa paciência acabou e a partir de agora, se não cumprirem com a obrigação de vocês e entrarem em campo para jogar bola, com raça e respeito à camisa do Corinthians, a cobrança será à altura. Já que não podemos ir até o CT conforme nossa vontade, por conta da pandemia, dos decretos impostos pelo Estado e as proibições vindas do próprio Corinthians, encontraremos outras maneiras de exigirmos que joguem na mesma proporção do salário que recebem"

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