Maratona de jogos, Loss e oscilação: Walter fala com o L! antes de duelo contra o Grêmio

 Walter falou com o LANCE! e contou o que mudou desde a chegada de Osmar Loss e também sobre essa sequência de jogos; O camisa 27 será titular na partida deste sábado

Walter, em sessão de fotos ao LANCE!
Walter - Corinthians (Foto: Mauro Horita/Lancepress!)

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No Corinthians desde 2013, Walter é um dos jogadores mais experientes do jovem elenco alvinegro. Neste sábado, contra o Grêmio, pela 19ª rodada do Brasileirão, em Itaquera, o goleiro será titular da equipe por conta da suspensão de Cássio. Mesmo não atuando muito pelo Timão, o camisa 27 recebe um carinho muito grande da Fiel.

Aos 30 anos, Walter já conquistou dois Brasileiros (2015 e 2017) e também foi bicampeão do Paulista (2017 e 2018). Foram 66 jogos em cinco anos.

Disputando três competições neste semestre, o Corinthians sofre com a maratona de jogos no mês de agosto. A partida contra o Grêmio será a sexta em menos de 20 dias. Além de falar dessa sequência desgastante, Walter conversou com o LANCE! e contou o que mudou desde a chegada de Osmar Loss, a oscilação da equipe, saída de Mauri - preparador de goleiros do clube por mais de dez anos - e também sobre seu bom retrospecto na Arena nesta temporada. 

Como fazer para focar no Brasileiro no meio dos mata-matas da Copa do Brasil e da Libertadores?
Temos um elenco forte e preparado para manter o mesmo nível em todas as competições. Quem tem entrado, tem dado conta do recado e isso é preciso para conquistar títulos. Agora temos de virar a chave e pensar no Brasileiro. Jogando em casa, temos de impor o nosso jogo e buscar a vitória.

Acha que esse jogo contra o Grêmio ou essa sequência de três jogos até pegar o Colo-Colo pode dizer pelo que o Corinthians vai brigar no campeonato?
Acho que ainda tem muito campeonato pela frente. Temos um turno todo ainda e já vimos muita coisa acontecer nesses últimos anos, de diferenças sendo tiradas. É um campeonato muito equilibrado, com vários times brigando na parte de cima.

O time está desgastado pela maratona de jogos e viagens?
Não tem como dizer que não existe um cansaço, mas é preciso superar isso. Esse mês de agosto já sabíamos que seria complicado, de maratona de jogos, mas para outras equipes também. É um problema do calendário que temos e que infelizmente segue assim. Mas o pessoal da comissão tem trabalhado bem para deixar todos o melhor possível e vamos chegar bem.

Nos próximos sete jogos, serão apenas duas viagens para o RJ e cinco jogos em casa. O que isso facilita?
Com certeza vai nos ajudar muito, para recuperação da sequência e também na questão de estarmos mais próximos da família. Tudo isso, no final, faz muita diferença. Além disso, jogar em casa é sempre um fator importante, pois temos o apoio da nossa torcida, conhecemos melhor o gramado, o clima do vestiário e tudo mais que envolve a Arena.

Você esteve na estreia do Loss. O que mudou de lá pra cá?
Dá para ver que tem uma evolução, mas também dificuldades por conta das mudanças. Mas ele tem se mostrando um treinador que entende do que faz, o Corinthians já tem um estilo de jogo que vem de muitos anos e ele acompanhou isso. Muda que todos vão acostumando com o novo treinador e ele também vai acostumando com a nova função. Creio que hoje todos já estão mais adaptados e prontos para a reta final da temporada.

Por que o Corinthians tem sofrido tanto com a oscilação?
Existe uma mudança grande no clube, de comissão técnica e atletas. Isso faz com que precise de tempo para fazer os ajustes. É natural que aconteça uma oscilação, e que com o tempo ela diminua. Já dá pra ver uma evolução grande, uma equipe querendo muito e todos com o pensamento de brigar pelos títulos.

Como um dos mais experientes agora, tem dado conselhos aos jogadores que chegaram e aos mais novos? Quais?
É difícil citar nomes, mas eu procuro fazer isso sim, de maneira natural. Já são mais de cinco anos de Corinthians e isso nos dá bagagem para entender o clube e deixar os que chegam e os jovens à vontade.

No Brasileirão, você atuou três vezes na Arena e sofreu apenas um gol. Como fazer para manter esses bons números contra um ataque como o do Grêmio?
Espero poder não sofreu gol novamente. É tudo que o goleiro pensa quando entra em campo e diante do Grêmio será assim novamente. Fico feliz pelos números e espero manter, para ajudar a equipe e conseguirmos esses três pontos para voltar a vencer na competição. Lá na frente sei que o pessoal vai dar conta do recado e ao menos um vai sair. Vamos trabalhar para fazer um bom jogo e entrar focados 100% desde o início.

Como tem sido os trabalhos depois da saída do Mauri? Mudou muito ou o Leandro segue a mesma linha?
Cada um tem seu estilo de trabalho, mas com o mesmo objetivo, que é de nos deixar preparados para os jogos. É uma mudança depois de muito tempo, o Mauri fez história aqui, e com certeza o Leandro vai fazer a dele também.

O Loss quer que os goleiros trabalhem mais com os pés. Já se adaptou? Quais as dificuldades?
Na verdade isso não vem só com o Loss. É algo que o futebol já pede há algum tempo e nós temos acompanhado isso aqui no Corinthians também. Sempre fizemos os trabalhos para melhorar essa parte e continuamos fazendo. É uma necessidade e que os goleiros precisam evoluir sempre, assim como embaixo das traves.

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