Fagner vira garçom do Corinthians e cresce graças a ‘manobra’ de Tite

Lateral-direito se torna um dos protagonistas do Timão em 2016, e já é o jogador que mais deu assistências: cinco. Alternativa tática faz o camisa 23 participar mais do ataque

Corinthians x Novorizontino
Fagner é um dos protagonistas do Timão nesta temporada (Foto: Eduardo Viana/Lancepress!)

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Fagner deixou de ser um a mais para se tornar protagonista. Embora fosse valorizado em 2015, o lateral-direito assumiu um novo status nesta temporada pelo Corinthians e passou a ser peça decisiva no esquema tático de Tite.
Prova disso é que o camisa 23 já é o jogador que mais deu assistências na equipe nesta temporada. Foram cinco passes para gols do Timão até o momento, mesmo número de todo o ano passado.

O último foi sábado, quando deixou André em condições de balançar a rede do Red Bull Brasil. Além da assistência, ele participou de outro gol e esteve envolvido nas melhores chances criadas pelo Corinthians.

– Fico feliz pelos elogios, mas tem que se ressaltar o que a equipe fez. Em 90 minutos, imprimimos um ritmo forte, conseguimos neutralizar o Red Bull, criamos bastante. Fico feliz pelo momento que vivo hoje e que a equipe se encontra. Vamos seguir para buscar nosso objetivo – declarou o ala, após a classificação para a semifinal do Campeonato Paulista.

O bom momento de Fagner tem relação com uma alternativa encontrada pelo técnico Tite, sobretudo quando o Corinthians enfrenta rivais mais fechados. Giovanni Augusto ou o meia que joga aberto pelo lado direito vai para o centro e abre espaço para as subidas do camisa 23, que tem o apoio de Elias e outros homens de meio para tabelar e cruzar.

– Conseguimos uma manobra tática que às vezes potencializa um lateral ou outro. Mas não vou dizer qual é (risos) – afirmou o treinador.

Já Fagner deu mais detalhes sobre a “armadilha” pelo lado direito:

– São situações do jogo. O Giovanni flutua mais por dentro e cria espaço, superioridade numérica, o que me possibilita avançar mais e abrir a defesa adversária. Essa alternativa foi implementada aos poucos, e o time tem compreendido muito bem.

Se por um lado tem surtido efeitos, ajudado o Timão a vencer jogos e aumentado o clamor popular para que Fagner seja convocado para a Seleção, por outro cria uma dependência da equipe ao lateral, como ficou evidente no clássico contra o Palmeiras. O rival não permitiu avanços do ala e praticamente anulou os lances ofensivas alvinegros.

O desafio de Tite, Fagner e de todo o Corinthians é manter a manobra funcionando. Com ela, o lateral seguirá como garçom e o título paulista ficará mais próximo de Itaquera.

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