Corinthians prevê corte de gastos e lucro milionário com vendas de jogadores em 2026
Conselho irá votar plano orçamentário de 2026 nas próximas semanas

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A diretoria do Corinthians elaborou o plano orçamentário para 2026, que será votado pelo Conselho Deliberativo no dia 15 de dezembro. O documento apresenta as projeções financeiras do clube para a próxima temporada.
A gestão trabalha com a meta de fechar o ano com um superávit de R$ 12 milhões. O LANCE! teve acesso ao material e apurou de que forma o clube pretende atingir esse resultado. A principal estratégia é a redução da folha salarial. A previsão é diminuir o gasto total com pessoal, entre jogadores e funcionários, de R$ 505 milhões em 2025 para cerca de R$ 410 milhões em 2026, uma redução de aproximadamente 19%.
No futebol profissional, o plano indica um enxugamento que pode resultar em reformulação do elenco. A folha do departamento deve cair de R$ 435 milhões para algo em torno de R$ 354 milhões, o que representa uma economia anual próxima de R$ 6,2 milhões.
Talles Magno, emprestado pelo New York City FC, e Romero têm vínculo somente até o fim da temporada e não devem permanecer em 2026. Já Fagner, atualmente no Cruzeiro, e Pedro Raul, que está no Ceará, pertencem ao Corinthians e podem ser negociados.
O orçamento também prevê uma arrecadação de R$ 151 milhões com venda de jogadores na próxima temporada, seja por direitos de atletas que não estão mais no clube ou por negociações envolvendo nomes do atual elenco.
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Números ruins no Corinthians
O documento será analisado pelo CORI (Conselho de Orientação), na próxima segunda-feira (8), e deve ser votado pelo Conselho Deliberativo do Corinthians no dia 15 de dezembro. A informação foi trazida pelo 'ge.globo' e confirmada pelo Lance!.
No ano passado, Augusto Melo apresentou um orçamento que projetava um superávit de R$ 27,5 milhões. Já na gestão de Osmar Stabile, uma reavaliação apontou que, na verdade, o clube caminhava para um déficit de R$ 82 milhões. Mesmo assim, o resultado final acabou sendo ainda pior.
A diretoria do Timão prevê que o clube feche 2025 com um déficit total de R$ 272 milhões, o que pode ser o pior da história do Corinthians. O recorde negativo foi em 2019, ainda na gestão de Andrés Sanchez, quando fechou em R$ 177 milhões.
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