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Corinthians fecha outubro com déficit acumulado de R$ 204,2 milhões

Números foram divulgados no balancete do clube

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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 18/12/2025
14:51
Conselhos e reuniu nesta nesta segunda-feira (06) (Foto: Divulgação/Corinthians)
imagem cameraCorinthians registrou déficit até outubro de 2025 (Foto: Divulgação/Corinthians)

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O Corinthians fechou os dez primeiros meses de 2025 com déficit acumulado de R$ 204,2 milhões, conforme apontado no balancete financeiro divulgado em outubro. O resultado negativo teve como principal responsável o departamento de futebol, que apresentou despesas superiores às receitas e encerrou o período com saldo negativo de R$ 377 milhões.

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A dívida bruta do clube alvinegro, levando em conta o débito com a Caixa Econômica Federal, está avaliado em R$ 2,7 bilhões. No futebol, o Corinthians registrou prejuízo operacional de R$ 71,3 milhões. Mesmo com a entrada de recursos provenientes da venda de atletas e de outras receitas não operacionais, o clube fechou o período ainda no vermelho, com déficit de R$ 21,4 milhões.

A receita líquida operacional do Corinthians somou R$ 556,4 milhões. Os direitos de transmissão lideraram as entradas, com R$ 271,9 milhões, seguidos por patrocínios e publicidade (R$ 139,7 milhões) e pela arrecadação com jogos (R$ 93,8 milhões). Premiações, Fiel Torcedor, loterias e outras receitas completaram o montante, com R$ 80,2 milhões.

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Timão registrou déficit nos dez primeiros meses do ano (Foto: Divulgação/Corinthians)

Despesas do Corinthians

As contas do futebol continuam pressionadas por despesas elevadas. O maior peso no resultado negativo foi a folha de pagamento, que inclui salários, encargos, direitos de imagem e premiações, somando R$ 377,7 milhões.

Além disso, o clube teve gastos expressivos com depreciação e amortização de direitos (R$ 84 milhões), custos relacionados à realização de partidas (R$ 42,8 milhões), despesas gerais e administrativas (R$ 39,2 milhões) e serviços de terceiros (R$ 31,1 milhões).

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Fora do futebol, o clube social também apresentou resultado deficitário, com prejuízo de R$ 182,7 milhões. A receita líquida do setor alcançou R$ 61 milhões, impulsionada principalmente pelas contribuições dos sócios (R$ 25,3 milhões), além de licenciamento e franquias (R$ 21,5 milhões) e patrocínios e publicidade (R$ 9,6 milhões).

No recorte das despesas operacionais, o clube registrou gastos de R$ 108,2 milhões. A maior parcela foi direcionada ao pagamento de pessoal, com R$ 58,3 milhões, seguida por serviços contratados de terceiros (R$ 41,2 milhões) e despesas gerais e administrativas (R$ 32,1 milhões).

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