Renato Augusto diz que se ofereceu para ser atacante no Corinthians após Róger Guedes revelar incômodo

Meia lembra que já atuou de centroavante por várias vezes na carreira e diz ter se colocado à disposição para função no Timão depois de o companheiro pedir para jogar mais recuado

Renato Augusto - coletiva 12-11
Renato Augusto na entrevista coletiva desta sexta-feira no CT Joaquim Grava (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

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Pouco antes de participar do último treino de preparação para o jogo que o Corinthians fará contra o Cuiabá, marcado para este sábado, às 21h, na Neo Química Arena, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, Renato Augusto concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira à tarde, no CT Joaquim Grava. O jogador comentou principalmente sobre o fato de que ter sido escalado pelo técnico Sylvinho como atacante nas últimas partidas do Alvinegro.

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Desde que passou a ser escalado nesta função, o meio-campista não conseguiu render o melhor do seu futebol. Isso só aconteceu quando ele foi recuado para atuar mais na sua posição de origem no decorrer dos duelos contra Chapecoense e Fortaleza, ambos em Itaquera, onde o Alvinegro só garantiu vitórias por 1 a 0 com gols marcados nos minutos finais destes confrontos.

Nesta sexta, porém, o experiente jogador de 33 anos declarou que não se sente incomodado em atuar como atacante e lembrou que já desempenhou esta função por diversas vezes em sua carreira. Para completar, ele revelou que se colocou à disposição para jogar como centroavante após Róger Guedes, que vinha tendo esse papel no time, revelar um incômodo e pedir para ser escalado em uma posição mais recuada, ajudando o meio-campo a armar as jogadas.

- É uma função que, pra mim, não é novidade. Fiz muitas vezes na China e no Corinthians, e até mesmo em uma pré-Libertadores quando o Paolo (Guerrero) foi expulso, tiver de jogar de 9 e fui importante. Não é uma função que me incomoda. Eu me coloquei à disposição do Sylvinho porque o Róger Guedes estava fazendo essa função e estava se sentindo incomodado - revelou Renato Augusto, para em seguida também recordar sobre quando teve sucesso atuando como atacante em uma partida recente do Timão neste Brasileirão.

- No jogo contra o Inter, fizemos uma troca (de posição) e conseguimos uma virada contra um time muito forte, na casa do adversário, em uma jogada que eu estava fazendo de 9. Ali o jogo encaixou - completou o meio-campista.

DOAÇÃO PARA AJUDAR O GRUPO

Embora tenha dito que está acostumado a jogar como atacante, Renato Augusto também reconheceu que prefere atuar como meia, mas enfatizou que  não pode pensar apenas em si. Ele destacou que precisa se doar também para atender às necessidades da equipe nas funções carentes de um jogador de ofício, que é o caso da posição de centroavante atualmente.

- Sei que não é uma função em que eu posso render mais, mas chega um momento do campeonato, o que estamos vivendo, em que você tem de abrir mão do que é melhor para você para ajudar o grupo. Eu me coloquei à disposição. Não vejo um problema tão grande quanto - garantiu.

Na última quarta-feira, contra o Atlético-MG, no Mineirão, Renato Augusto voltou a ser escalado como atacante. E mais uma vez não teve sucesso enquanto desempenhou essa função. Para completar, ainda falhou ao perder a bola na jogada que acabou originando o segundo gol do Galo na derrota por 3 a 0 sofrida pela equipe corintiana na rodada passada do Brasileirão.

Entretanto, Renato nega que fique incomodado com a possibilidade de seguir sendo escalado como atacante. Ao ser questionado nesta sexta-feira sobre se há "um limite" para ele em relação a isso, o atleta respondeu que não.

- Você tem de pensar jogo a jogo, não existe um limite. É claro que a função que eu mais gosto, e que é a minha, é vindo mais de trás, como (camisa) 8 e às vezes de 10. Mas eu já joguei várias vezes (de atacante), na China já joguei como 9 e até de ponta. Como 9 você toca menos na bola, isso é óbvio, não tem o que fazer. É tentar se adaptar para o que o time está precisando e buscar as vitórias. O mais importante é tentar. O mais importante não é eu estar bem, é a instituição estar bem. Se chegar um momento que acharem que é melhor eu voltar para a minha posição, vamos voltar - explicou o jogador.

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