Cássio lamenta ausência de torcida e mostra confiança em Dyego Coelho

Goleiro do Corinthians concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira por mais de 40 minutos, falou sobre a má fase do time na temporada e deu soluções para sair dela


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Diante da má fase do time na temporada e na véspera de um clássico, o escolhido para conceder entrevista coletiva no Corinthians nesta terça-feira foi Cássio, ídolo da torcida alvinegra e um dos líderes do elenco. O assunto, claro, foi o momento pelo qual o clube passa, a ausência de um técnico efetivado e as possíveis soluções para sair dessa situação incômoda no Brasileirão-2020.

Um dos pontos abordados pelo goleiro durante o papo virtual com os jornalistas foi o fato de o Corinthians perder muitos pontos em casa no Brasileirão-2020, já que em uma competição tão equilibrada, esses vacilos fazem diferença na classificação. E um dos fatores que, para ele, contribuem para os tropeços é a ausência de torcida na Neo Química Arena.

- A gente vem oscilando no campeonato, eu sempre falei isso: um time que quer almejar lá na frente não pode oscilar em casa. Se pegar os pontos que poderíamos ter feito em casa, estaríamos entre os primeiros na tabela, temos que melhorar isso. Não é faltar com respeito, não tenho dúvida de que se tivéssemos 30/40 mil pessoas no estádios, esses jogos que empatamos teríamos ganho, já aconteceu muitas vezes isso. Não é só Corinthians, são todos, mas todo mundo sabe o quanto nossa torcida empurra.

- Temos que perder o menor número de pontos em casa e lá fora, se não conseguir ganhar, não perder para ir pontuando. Estamos a seis pontos da Libertadores, mas mais perto do pessoal lá embaixo, temos que pensar para frente. Evoluir, todos nós, e colocar o Corinthians entre os primeiros.

Outro assunto abordado na coletiva foi a manutenção de Dyego Coelho no comando interino do Corinthians. Cássio, como um dos líderes do elenco, apoiou a permanência do do treinador e destacou o quanto ele e seu auxiliar, Mauro da Silva (da comissão fixa) conhecem e sabem o que é o clube. E para ajudar o técnico e sair da má fase a solução é trabalhar para vencer as partidas.

- Sobre técnico, eu sou jogador, quando chegar um técnico ou não, vou me dedicar ao máximo, assim como fiz com todos, não cabe a mim decidir. Tem duas pessoas, Coelho e Mauro, que em se tratando de Corinthians, tem experiência no clube, jogaram, foram campeões, sabem como funciona o Corinthians, são duas pessoas preparadas para o estilo do Corinthians.

- Tentar não tomar gol pra ajudar ele e conseguirmos a vitória, o Corinthians precisa ganhar as partida, temos 90 minutos para não tomar gol e buscar a vitória. Precisa ter uma equipe organizada. Não adianta ir de qualquer jeito, aí acontecem os erros, são detalhes que fazem diferença de você ganhar ou não. É se dedicar, se entregar para buscar resultados. Se o Corinthians não ganhar, a pressão é grande, não é só com o Coelho, foi assim com todos os treinadores, isso acontece no Corinthians. É continuar trabalhando, se dedicando, errar o menos possível e só as vitorias vão trazer tranquilidade - completou.

Nesta quarta-feira, às 19h, na Neo Química Arena, o Corinthians recebe o Santos para mais um clássico no Brasileirão-2020, válido pela 14ª rodada da competição. Atualmente, o Timão ocupa a 14ª posição na tabela com 14 pontos dois à frente do Coritiba, o primeiro na zona de rebaixamento.

Coletiva Cássio - Corinthians
Cássio falou em coletiva virtual (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

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