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ANÁLISE: vitória do Corinthians teve assinatura de Vítor Pereira

Mudanças feitas pelo treinador foram fundamentais para que o Timão melhorasse no segundo tempo contra o Santos

Vitor Pereira - Boca x Corinthians
Vítor Pereira tem contato com o Corinthians até o fim desta teporada (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

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O Corinthians não fez uma boa partida, embora tenha vencido o Santos por 1 a 0, em plena Vila Belmiro, na noite do último sábado (22). Mas o triunfo teve completamente o dedo do técnico Vítor Pereira. As mudanças feitas pelo time no intervalo não mudaram o comportamento do time, mas deram a competitividade necessária para o que se viu no placar ao fim da partida.

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Vítor já deixou claro por diversas vezes que prioriza sempre um time que propõe o jogo, mas contra o Peixe precisou prezar pela marcação e o fechamento dos espaços. No primeiro tempo, os laterais corintianos estavam tomando um baile dos pontas santistas, principalmente Lucas Piton, que sofria nos pés de ngelo.

Quando o Timão volta a campo para jogar o segundo tempo, as quatro alterações promovidas pelo português tinham o intuito de segurar o adversário que, na ocasião, tinha um atleta a mais e possuía atletas leves, que teriam ainda mais liberdade. É bem verdade que a expulsão do meia-atacante santista Lucas Barbosa, aos com 13 minutos da etapa final, ajudou o Corinthians. Mas isso não significaria grandes coisas se o clube do Parque São Jorge não fosse obediente no ponto de vista tático e defensivo nos 45 minutos finais.

Sem Yuri Alberto, que recebeu o cartão vermelho no fim do primeiro tempo, Róger Guedes passou a ser o atleta com mais liberdade no setor ofensivo, condição essa aproveitada pelo camisa 10. Ele teve todo o caminho pelo lado esquerdo para usar e abusar da sua velocidade e ter calma na definição que resultou no gol da vitória corintiana, já aos 43 minutos do segundo tempo.

Do meio-campo para trás, um time forte e de pegada. Gustavo Mosquito virou um lateral-direito, e o Timão passou a ter uma linha de cinco jogadores na defesa no segundo tempo. Bruno Méndez foi um zagueiro pela direita, o que também fortaleceu o lado esquerdo, pois Robert Renan fazia a sobra de Lucas Piton, que tem dificuldades defensivas e já havia demonstrado isso o próprio jogo contra o Peixe.

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O meio-campo teve três cães de guarda, com Roni pegando a cabeça da área, Du Queiroz aparecendo pela direita, e Ramiro na esquerda. Esses três atletas agradam o técnico Vítor Pereira justamente pela entrega que possuem. E foi esse meio-campo forte que diminuiu os espaços do Santos, principalmente a parte central, que era usada como válvula de escape que o Peixe tinha na hora de rodar o jogo buscando os atletas mais diferenciados.

Em determinado momento parecia que para o Corinthians o empate estava bom. Mas Vítor Pereira implantou o seu jogo contra o Peixe no segundo tempo e foi premiado com aquilo que só o futebol pode proporcionar: um lance fortuito de gol que, se marcado, define o jogo. E, nesse caso, definiu.

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