Veteranos da Alemanha planejam futuro após novo vexame; Ídolo já fala em tom de despedida
Depois de duas eliminações precoces, Müller e Neuer têm planos distintos para o futuro
Da glória do título de 2014 (com os 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal) às duas eliminações seguidas na fase de grupos em, 2018 e 2022, os dois principais veteranos da Alemanha começam a decidir o futuro após a Copa do Mundo do Qatar.
Símbolo involuntário dessa sequência de fracassos alemães, Thomas Müller vive a angústia de passar dois Mundiais sem marcar um gol sequer, ficando estacionado nos dez e desperdiçando a chance de pelo menos encostar em Miroslav Klose, compatriota que, com 16 tentos, é o artilheiro histórico da competição.
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Pressionado pela má fase com que chegou no Qatar, o símbolo do Bayern de Munique admitiu que está pendurando as chuteiras na seleção e que a vitória por 4 a 2 sobre a Costa Rica, na quinta-feira (1), pode ter sido sua última partida pelo selecionado germânico.
- Tenho que pensar e conversar com minha esposa. Se esse foi meu último jogo, foi um prazer enorme.
Em tom visivelmente emotivo, Müller ainda completou com um discurso aos fãs.
- Gostaria de dizer algumas palavras a todos os torcedores alemães que me acompanharam ao longo dos anos: muito obrigado. Tivemos momentos incríveis juntos. Em todos os jogos entrei de coração em campo, dei tudo de mim. Às vezes haviam lágrimas de alegria por causa de minhas ações. Às vezes vocês sentiram dor pelas coisas não darem certo. Mas fiz tudo com amor, pode ter certeza disso.
Thomas Müller marcou 44 gols em 121 jogos pela seleção alemã, por quem disputou quatro Copas.
Agora dono do maior número de jogos de um goleiro nas Copas (19), Manuel Neuer foi em direção oposta do companheiro de Bayern. Aos 36 anos, o capitão da seleção descartou a aposentadoria no time nacional.
- Se continuar sendo convocado e, principalmente, atuando, continuarei sim. Temos muito o que compensar o torcedor.
Pivô da polêmica envolvendo a braçadeira de apoio à causa LGBTQIA+, Neuer não agradou todos os alemães nesta Copa. Parte da imprensa do país o culpou pela fatídica derrota de virada para o Japão e pediu publicamente uma oportunidade para Ter Stegen, do Barcelona.
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