ATUAÇÕES: Volante Renato dita o ritmo de goleada no San-São

Renato e Ganso, os melhores dos seus times em campo (FOTO: Miguel Schincariol) 

No clássico San-São da noite desta quarta, na Vila Belmiro, o melhor jogador foi um velho conhecido do torcedor santista. O volante Renato foi quem ditou o ritmo da goleada que aproximou o time do desejado G4. O jogador levou nota 7,5 do LANCE!, a maior entre todos os envolvidos na partida. Do lado do Tricolor, que teve desempenho apagadíssimo, o ex-santista Ganso e Michel Bastos, que entrou no segundo tempo, foram os únicos que fizeram algo produtivo em campo. Confira como foi cada um na partida: 

SANTOS

6,5
VANDERLEI
Exigido apenas uma vez, fez grande defesa e evitou o empate quando o Peixe vencia por um gol de diferença.

6,0
VICTOR FERRAZ
Começou errando muito na saída de bola, assim como seus companheiros. Deu assistência para Oliveira e se redimiu.

6,0
GUSTAVO HENRIQUE
Logo no início entregou uma bola de graça a Ganso, que quase resultou em gol. Depois, se recuperou e se saiu bem.

7,0
DAVID BRAZ
Parecia nervoso, mas depois do gol, que inaugurou o placar, acordou. Ainda precisa de mais seriedade com a bola no pé.

6,5
ZECA
Constantemente acionado no campo de ataque, agrediu a zaga adversária o tempo inteiro e deu nova assistência.

7,5
RENATO
É o termômetro do meio-campo. Erra pouquíssimos passes, se posiciona bem e dita o ritmo na armação das jogadas.

6,5
THIAGO MAIA
Figura indispensável neste bom momento do Santos. Muita personalidade e, principalmente, qualidade para marcar.

6,5
RAFAEL LONGUINE
Em seu sexto jogo como titular do Santos, finalmente balançou as redes. Mas oscila muito e erra jogadas fáceis.

6,5
MARQUINHOS GABRIEL
Apesar de não ter a mesma qualidade, tem a mesma característica que Lucas Lima. Vem se saindo muito bem.

6,5
GABIGOL
Com sua movimentação constante, confundiu o setor defensivo do São Paulo e criou boas jogadas no ataque.

6,5
RICARDO OLIVEIRA
Foi pouco acionado pelos armadores, mas na única oportunidade que teve mostrou porque é artilheiro do BR-15.

5,5
MARQUINHOS
Entrou para cumprir a função que vinha sendo executada por Gabigol, mas nem de longe apresenta a mesma técnica.

6,0
SERGINHO
Merece ser melhor aproveitado. Tem bom passe, mas ainda precisa dosar o melhor momento para realizar as jogadas.

–
NILSON
Entrou já no final do jogo. Sem nota.

7,5
DORIVAL JÚNIOR
Alcançou seu 13º jogo de invencibilidade e está a um ponto do G4. Início de trabalho praticamente perfeito do treinador.

SÃO PAULO

5,0
RENAN RIBEIRO
Ficou a impressão de que poderia ter fechado melhor o ângulo no gol de Longuine. Poucas defesas importantes.

5,0
BRUNO
Tímido no apoio, sua principal característica. Prejudicado pelo modo como o time atuou, sem saídas pelos lados.

5,5
LYANCO
Garoto não conseguiu repetir o desempenho de destaque dos outros jogos, mas não teve culpa na derrota.

5,5
EDSON SILVA
Também deu mole para os atacantes santistas, mas sem necessariamente comprometer o setor defensivo.

3,5
REINALDO
Daquelas noites para esquecer, que fazem parte dos torcedores odiá-lo. Entregada no segundo gol do Peixe.

4,0
THIAGO MENDES
Voltou mal. Também falhou no segundo gol ao não afastar a bola. Não foi nem de longe o jogador dos últimos jogos.

4,5
HUDSON
Muito fora das jogadas no começo do jogo, quando foi amarelado por falta boba. Saiu no intervalo.

6,0
PH GANSO
O mais lúcido do time, mas sem companhia para concretizar as jogadas de ataque. Segue a sina de não brilhar na Vila.

4,5
WILDER
Inoperante no ataque, atrapalhou o time atrás. Cometeu a falta boba que originou o primeiro gol santista.

5,0
ALEXANDRE PATO
Também não voltou bem. Errou muito e não levou perigo ao gol adversário. Era para ser o fator desequilibrante.

5,5
ROGÉRIO
Levou perigo em cabeçada no primeiro tempo e se movimentou bem, mas longe da estreia iluminada.

6,0
MICHEL BASTOS
Preservado para o segundo tempo, tentou dar nova dinâmica ao time e acertou uma bola na trave.

5,5
Wesley
Também pouco fez no meio de campo, onde o Santos já tinha maior controle desde o início da partida.

5,0
CENTURIÓN
Ineficiente no ataque, como tem sido nos últimos jogos. Não vive boa fase e pode render mais.

5,0
JUAN CARLOS OSORIO
Estratégia de jogo não surtiu efeito. Poucos aspectos de seu estilo foram apresentados na Vila.