Vitória sobre o Sport reforça momentos distintos de meias do Botafogo

Enquanto Marcos Vinícius se afirma cada vez mais, Valencia mais uma vez não é utilizado; ex-cruzeirense suportou a partida inteira, enquanto o chileno ainda tenta agradar ao chefe

Marcos Vinicius x  Leo valencia
Os armadores Marcos Vinícius e Leonardo Valencia chegaram ao Botafogo para a segunda metade da temporada

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A vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Sport, na noite da última quarta-feira, reforçou duas tendências do Alvinegro de Jair Ventura:  Marcos Vinícius com mais espaço e como o 'dono' do meio-campo do Glorioso. Com o tento da entrada da fora da área, aos 18 da etapa inicial, o menino de 22 anos chegou a cinco gols em 21 jogos, uma média de 0,25/partida.

Esta foi, em cinco meses de clube, a primeira vez que ele marcou em dois jogos seguidos. Contra o Fluminense, no último sábado, também tinha deixado a sua marca, mas o time perdeu de virada. Nas últimas quatro rodadas em que atuou(esteve suspenso contra o Galo), ele marcou em três. O 'queridinho' do comandante também fez  o do empate contra o Avaí, na Ressacada. 

Marcos também deixou a sua marca, em dose dupla, contra o São Paulo, na derrota de 4 a 3. Agora, porém, ele conseguiu unir gols e vitória, o que faz o comandante, claro, enchê-lo de elogios. 

- É um jogador que eu acompanho desde os tempos de Náutico (em 2015) e depois foi para o Cruzeiro. É um jogador que eu quis. Eu mesmo liguei pra ele e conversamos.  Peço bastante para o meu camisa 10 pisar na área, ser o elemento surpresa. E ele vem fazendo gols, é importante. É o nosso camisa 10 hoje, fazendo grandes jogos, ajudando com gols... Conseguir dar sequência para ele, aguentar mais os jogos, os 90 minutos na mesma intensidade, que ele vai nos ajudar ainda mais  - opinou Jair, que já havia o exaltado em outras oportunidades. 

Marcos Vinícius em alta...Valencia em baixa

​A outra tendência (a cada dia mais realidade) é o pouco espaço para Leo Valencia. O chileno, que foi publicamente criticado após a derrota para o Fluminense, conheceu o terceiro jogo consecutivo sem sequer entrar em campo: Atlético-MG, Fluminense e Sport.

Antes disso, diante do Corinthians, entrou no segundo tempo, atuou 18 minutos. Ele fez o cruzamento que originou o gol de cabeça de Igor Rabello, mas não ganhou a confiança do técnico. Em dez jogos pelo Bota, quase a metade de Marcos, ele ainda não marcou. A média do ex-jogador do Cruzeiro, claro, é maior. 

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