Bota vence o Coruripe (AL), mas não evita jogo de volta na Copa do Brasil

Luis Henrique marca na reta final da partida e garante a vitória do Alvinegro, o que não acontecia em estreias na competição desde 2009 

Copa do Brasil -  Coruripe x Botafogo (foto:Pei Fon/LANCE!Press)
Confronto entre Coruripe e Botafogo, pela Copa do Brasil, foi equilibrado (Foto: Pei Fon/LANCE!Press)

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Poupando titulares, o Botafogo venceu, mas não impediu o jogo de volta contra o Coruripe, pela primeira fase da Copa do Brasil. A vitória foi magra, por 1 a 0, e teve como responsável direto o atacante Luis Henrique, que balançou a rede na reta final do jogo. Mas o triunfo teve um feito: desde 2009 que o Glorioso não vencia em estreias nas competição, quando passou pelo Dom Pedro (DF), por 2 a 0 - gols de Reinaldo e Jean Carioca.  

Agora, o Fogão vai ter que resolver a parada em Los Larios, no dia 28 de abril. O Alvinegro tem a vantagem do empate.

O primeiro tempo teve duas partes. No período pré-chuva, o jogo até que foi animado. O Botafogo começou com um bom ritmo, encurralando o time da casa e só não balançou as redes por causa do nome do jogo. Do nome mais estranho do jogo, o do goleiro do time alagoano: Gottfried Antonio Golz, popularmente chamado de Gott. Dica para quem não tem curso básico de alemão: o apelido significa Deus na língua germânica.

Sem querer blasfemar neste texto, o goleiro foi, de fato, o salvador do Coruripe quando o time estava no “vale da sombra” da derrota. “Mil caíram ao lado, dez mil à direita” e o Coruripe não foi atingido com gol. O time da casa ainda se deu bem porque o árbitro deu uma de cego Bartimeu (antes da cura) e não m pênalti de Thiago Papel em Jean.

Quando o dilúvio começou a cair, na metade do primeiro tempo, o jogo mudou para pior. Os times cometeram vários pecados, gerando irritação na torcida. Erros de passes, bolas mal dominadas, uma série de transgressões às leis do bom futebol.

No segundo tempo, o temporal deu uma trégua. Mas quem disse que o futebol do Botafogo voltou à época pré-diluviana? O time, que entrou muito alterado em relação aos jogos pelo Carioca, passou a capengar, com dificuldades na armação das jogadas e presença no setor ofensivo. A entrada de Ribamar, um dos titulares que estavam sendo poupados, atenuou a situação, ainda que o Coruripe tenha levado perigo em várias lances, especialmente pelas laterais, sem, no entanto, acertar a mira.

Quando o jogo já se encaminhava para um frustrante empate sem gols, o garoto Luis Henrique foi o messias alvinegro. Ele escorou o cruzamento de Diego e partiu para o abraço. Depois disso, não deu tempo para mais nada.

CORURIPE 0 X 1 BOTAFOGO

Local: Estádio Gerson Amaral, em Coruripe (AL)
Data/Hora: 5/4/2016, às 21h30
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE)
Auxiliares: Clovis Amaral da Silva (PE) e Fabrício Leite Sales (PE)
Cartões amarelos: Wiliames José, Candinho (AAC); Fernandes (BOT)
Gols: Luis Henrique, 38'/2ºT (0-1)

CORURIPE: Gott; Renato, Tiago Papel, Wilames José e Igor; Mazinho, Jair, João Paulo (Sadraque, 41'/2ºT) e Tiago Lima (Robert Silva, 43'/2ºT); Candinho (Ivan, 17'/2ºT) e Júnior Chicão. Técnico: Jaelson Marcelino

BOTAFOGO: Helton Leite, Luis Ricardo, Emerson Silva, Renan Fonseca e Jean (Diego, 21'/2ºT); Fernandes, Bruno Silva, Lizio (Leandrinho, 30'/2ºT) e Nuñez; Neilton (Ribamar, 22'/2ºT) e Luis Henrique. Técnico: Ricardo Gomes

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