Saída de bola, primeiro volante e decepção na Ponte Preta: quem é Luís Oyama, possível reforço do Botafogo

Jogador, com acordo encaminhado para defender o Alvinegro, foi um dos destaques do Mirassol no Paulista e se destaca pela organização; no ano passado, não foi bem na Macaca

Luís Oyama - Mirassol
Oyama se destacou pelo Mirassol no último Paulista (Foto: Divulgação/Mirassol)

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Um item riscado na lista de reforços. O Botafogo achou o primeiro volante que procurava para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro: trata-se de Luís Oyama, que atuou pelo Mirassol no último Campeonato Paulista. O jogador de 24 anos possui acordo encaminhado para defender o Alvinegro até o fim do ano, por empréstimo.

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O jogador, é claro, chega com a expectativa de ser titular no esquema do treinador Marcelo Chamusca. Oyama foi um dos destaques do Mirassol, semifinalista do Campeonato Paulista, durante o Estadual. 

Luís Oyama foi titular em toda a fase classificatória do Paulista por parte do Mirassol, mas perdeu o mata-mata do torneio por ter sido diagnosticado com Covid-19.

IMPORTANTE NO MIRASSOL
O camisa 5 atuou, em grande parte do Paulistão, como um primeiro volante, estando à frente dos dois zagueiros no esquema de Eduardo Baptista. Se destaca pelo passe e organização na saída de bola: não à toa, teve, em média, 35 passes certos por jogo, com 85% de aproveitamento no quesito. Os dados do "Sofascore".

Oyama deu duas assistências e teve média e 1.4 passe para finalização por partida. No sentido a bolas longas, foram 3.7 acertos (70% de sucesso) por duelo, além de 2.2 lançamentos precisos.

No que diz respeito ao aspecto defensivo, Oyama teve 15 desarmes, 10 interceptações e 5 cortes pelo alto em dez partidas disputadas. Em média, o atleta sofreu 1.3 drible por jogo e não cometeu erros individuais que geraram gols a equipes adversárias.

No Botafogo, Luís Oyama chega para ocupar um setor que passa por incertezas desde o começo da temporada. O Alvinegro não teve um um primeiro volante com uma sequência notória de jogos.

DECEPÇÃO NA PONTE PRETA
No ano passado, Oyama passou por uma situação parecida com a que vai viver no Botafogo: depois se destacar no Paulista com a camisa do Mirassol, fechou por empréstimo com a Ponte Preta e chegou na equipe com certa expectativa. Dentro de campo, porém, não correspondeu, como conta Lucas Rossafa, setorista da Macaca no "Esporte News Mundo".

– Falar de qualidades é difícil. Foi péssimo, uma das piores contratações do ano passado. Ele chegou durante a pausa do futebol com alta expectativa. Veio com quatro jogadores do Mirassol e a expectativa é que, com a base daquele meio-campo, fosse emplacar, mas foi uma decepção. Chegou com status de titular absoluto, estreou na Série B, mas foi muito mal. Tinha como característica a saída de bola, mas de 20 e poucos jogos, ele jogou bem em três, quatro... Dava muitos passes na marcação, foi decepcionante. Não conseguiu jogar com nenhum treinador - explica o jornalista.

– Normalmente ele jogava de primeiro volante. Para ser sincero, nem lembro do Oyama chegando na frente, praticamente não subia, tanto que não fez gols ou deu assistências. Jogava de volante, mas também não conseguia dar proteção à zaga, uma das piores da última Série B. Aos poucos, foi perdendo espaço no time, foi uma decepção - completou.

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