menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Roger Carvalho: de aspirante à engenharia a construtor da defesa do Botafogo

Dia 13/10/2015
15:39

  • Matéria
  • Mais Notícias

Aos 18 anos, Roger Carvalho era apenas mais um dos milhares de estudantes brasileiros que faziam cursinho para prestar vestibular. Por influência de um primo, a carreira escolhida na época era a de engenheiro civil. O futebol era apenas um sonho distante.

Hoje, dez anos depois, o zagueiro acumula rodagem no mundo da bola e ajuda o Botafogo a construir a melhor defesa da Série B, com apenas 20 gols sofridos. Autor do gol que selou o empate contra o Oeste, em casa, na terça-feira, o defensor fala com o exclusividade ao LANCE! antes do jogo de hoje, contra o Boa Esporte, às 21h30, no Estádio Municipal de Varginha (MG).

Você queria ser engenheiro civil quando era mais novo e hoje, curiosamente, é um dos homens que ajudam a construir a defesa menos vazada da Série B. Você lembra de algo desta época que tentou vestibular?

Eu tinha 18 anos e tinha acabado de terminar o terceiro ano do ensino médio e emendei um cursinho para prestar vestibular para engenharia. Mas as coisas no futebol deram certo e acabou que eu nem fiz o exame. Foi um período em que estava pensando muito, meio perdido ainda, mas graças a Deus o futebol deram certo.

Como é para você fazer parte da melhor defesa da competição?

Participar desses números da melhor defesa e também do melhor ataque da competição é muito bom, mas é um conjunto. Não são só os quatro que ficam atrás e os volantes. Muito pelo contrário.Tudo começa lá nos atacantes, nos meias todo mundo ajudando a marcação, como o nosso time vem fazendo muito bem. Esse é fruto que a gente colhe. Mas sofrer gols não é algo a gente escolhe. Nós entramos em campo sabendo que um gol pode vir a acontecer mesmo sendo a melhor defesa.

Você se considera um dos responsáveis por construir essa 'muralha' alvinegra, a defesa menos vazada com apenas 20 gols sofridos?

Fico feliz de ajudar. Com minha experiência, tento ajudar conversando e auxiliando no posicionamento dos jogadores para diminuir essa margem de gols do adversário. Fico contente por estar dando certo. Temos que continuar nessa batida para sofrermos menos gols e consequentemente chegar as vitórias. Não digo que sou um construtor, mas admito que gosto de orientar bastante meus companheiros em campo.

Além de colaborar com a boa fase da defesa, você tem feitos gols importantes. Inclusive, naterça-feira, você marcou aos 44 do segundo tempo o gol de empate com o Oeste (1 a 1). já foram três gols na Série B, você já se considera um zagueiro artilheiro?

Contra o Oeste não foi da forma que nós gostariamos. Era um jogo importante pelo fato do Jefferson estar completando 400 jogos pelo Botafogo, mas o importante é que conseguimos conquistar aquele ponto no final. Fico feliz por ter feito o gol e de estar ajudando o time dessa maneira. Entro em campo para dar meu melhor e, graças a Deus, tenho conseguido alcançar isso com meus companheiros.

Você acumula experiências no mundo do futebol, passou por grandes clubes e teve algumas lesões na carreira que fizeram você perder espaço e não conseguir uma grande sequência. Como é hoje estar no Botafogo e dar a volta por cima na sua carreira?

No início do ano, quando recebi o convite do Botafogo, eu fiquei muito feliz por ser um clube grande, que tem uma história maravilhosa e dispensa comentários. Fico feliz por ajudar nesse vencer esse desafio da Série B. Creio que vai dar certo e daqui um tempo o Botafogo vai estar novamente na Série A. Eu tive algumas lesões no decorrer do ano, que me atrapalharam, mas agora estou bem e jogando novamente. Estou satisfeito por estar ganhando ritmo de jogo e dando continuidade ao trabalho.


  • Matéria
  • Mais Notícias