Parte física é ‘calcanhar de Aquiles’ do Botafogo na reta final do Carioca

Último clube da Série A a voltar com os treinos presenciais, Alvinegro tem poucos dias de atividade e terá que rodar o elenco na parte decisiva da Taça Rio

Pedro Raul - Portuguesa x Botafogo
Portuguesa x Botafogo (Foto: Vítor Silva / Botafogo)

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Primeira semana cheia de compromissos desde o retorno das atividades e quatro mudanças no time titular. A situação do Botafogo, último clube que voltou a treinar presencialmente do Campeonato Carioca, é de preocupação físico. O clube, que vai jogar a semifinal da Taça Rio no próximo domingo, teve poucos dias de atividades.

Da vitória contra a Cabofriense, no domingo, para o empate diante da Portuguesa, na última quarta-feira, o Botafogo teve apenas um treinamento completo - no dia anterior ao duelo. Na segunda-feira, pelo desgaste do duelo anterior, os jogadores fizeram apenas um trabalho de condicionamento físico.

Para a semifinal, o treinador Paulo Autuori terá o dobro de tempo para preparar os jogadores: sexta-feira e sábado. O próprio treinador e a comissão técnica entendem que o cenário não é ideal para os jogadores, que ainda nem sequer atingiram o pico máximo de intensidade, visto que o Botafogo havia feito oito dias de atividades presenciais antes do retorno do Carioca.

Com a semifinal programada para o próximo domingo e a decisão do segundo turno na quarta-feira seguinte, o Botafogo - se avançar ao jogo final, é claro - pode ter mudanças significativas na equipe entre as duas partidas.

Ao mesmo tempo, Paulo Autuori enxerga que esse período é proveitoso para testar como os jogadores retornaram da quarentena e uma nova formação tática em campo, com um volante recuando à linha de zagueiros durante a criação de jogadas - Cícero exerceu a função contra a Cabofriense e Caio Alexandre diante da Portuguesa.

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