Nova onda de lesões e suspensões provoca remontagem do Botafogo

Num mês de raros intervalos para treinamentos, Jair Ventura vai promovendo novidades e improvisações para fazer o time continuar mantendo o bom desempenho recente

Botafogo x Santos (Foto: Vitor Silva/Sspress)
Jair Ventura vai ajustando o Botafogo como pode para a equipe não sofrer (Foto: Vitor Silva/Sspress/Botafogo)

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O panorama não é novo para o Botafogo esse ano. Mas é a primeira vez que o time alvinegro, com Jair Ventura, enfrenta um surto de desfalques. E logo agora, quando o time parece ter se desgarrado do grupo que briga contra o rebaixamento, a equipe precisa ser reconfigurada. Sidão já está sólido na vaga de Jefferson, mas Luis Ricardo também está fora (este, da temporada), Airton também está lesionado, assim como o artilheiro Sassá. Rodrigo Lindoso volta agora de problemas físicos. A missão é do treinador: fazer o time manter o recente bom aproveitamento da equipe alvinegra.

- É sempre difícil passar por isso porque temos pouco tempo para treinar. Estamos num período de 11 jogos seguidos. Não temos mais semana livre. Acaba sendo na conversa, no vídeo. Um pouco só de trabalho no campo. Isso dificulta bastante. Mas é uma realidade do campeonato, não adianta reclamar. Temos que arrumar, dar um jeito. O padrão tático nós estamos tendo. Estamos sempre organizados. A entrega, a leitura. Isso, sim, facilita - pondera.

De fato, desde o fim de agosto até o dia 25 deste mês, o time não tem tido intervalos superiores a quatro dias entre um jogo e outro. É jogar, descansar, reapresentar, fazer um treino e jogar de novo. E exatamente neste período, Emerson precisou se readaptar à lateral direita, Carli desfalcou a zaga, por suspensão e Bruno Silva, pelo mesmo motivo, não joga neste domingo; Diogo Barbosa vem jogando no meio-campo, Victor Luís entrou na lateral esquerda, Canales passou a ser a referência no ataque. Haja novidade para poucos dias.

- Isso é péssimo para o treinador (mudar muito em pouco tempo). Estava fazendo um levantamento agora e, das oito partidas que fiz, repeti só uma vez o time. O sonho é repetir, dar padrão, aplicar a filosofia, ver os jogadores terem entrosamento no olhar. Até para o posicionamento, a cobertura de lateral, do volante. Mas mesmo com esses desfalques, nosso time vem fazendo bom jogos. Contra o Santos, fizemos um jogo melhor do que contra o Fluminense, quando vencemos - percebe Jair.

Se a perspectiva é otimista, que se confirme neste domingo.

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