Missão para Zé Ricardo: lados do Botafogo carecem de ajustes

Novo técnico do Glorioso já afirmou querer trabalhar em cima dos 'brios' dos jogadores do Glorioso, mas laterais e pontas mostram inconsistência desde o início da temporada

Treino Botafogo - Zé Ricardo
Zé Ricardo teve, nesta terça-feira, o primeiro contato com o grupo do Botafogo (Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Escrito por

Na entrevista coletiva de apresentação, Zé Ricardo falou sobre os "brios" dos jogadores do Botafogo que lhe chamaram atenção quando ele comandava os rivais. O novo treinador do Alvinegro lembrou até o time de Jair Ventura como exemplo do que pretende aplicar na equipe. Porém, as necessidades do Glorioso vão além. Muito além.

Desde o início do ano, alguns jogadores vem se mostrando pilares, mas os pontos fracos - e que exigem ajustes - também são facilmente perceptíveis. Carli, Igor Rabello, Matheus Fernandes, Rodrigo Lindoso e Valencia tem sido dos mais frequentes nos bons momentos da equipe na temporada.

Em comum entre eles, o fato de atuarem habitualmente na faixa central do gramado. Acrescente-se à lista os poucos sustos que Saulo, Jefferson e o titular Gatito Fernández transmitem, mais o aproveitamento razoável de Kieza e Brenner no comando de ataque, e os lados da defesa e do meio/ataque se tornam preocupações maiores.

Na lateral direita, Arnaldo começou o ano, mas perdeu espaço e foi emprestado ao Ceará. Marcinho ganhou oportunidades a partir de Alberto Valentim e Luis Ricardo também ganhou oportunidades recentemente. Os três, todavia, geraram insatisfação da torcida por falhas na marcação.

Na esquerda, Gilson começou como titular, Moisés foi contratado e tomou a posição, mas é o primeiro quem acaba sendo mais eficiente no ataque, com assistências e gols. Na marcação, ambos já pecaram. Yuri foi quem jogou a última partida.

Nas pontas, no entanto, está o ponto de maior instabilidade nos últimos oito meses, visto que nenhum dos jogadores que recebe oportunidade se firma na direita ou na esquerda. A entrega de Rodrigo Pimpão, por exemplo, é evidente. Contudo, o atacante tem apenas quatro gols em 33 jogos no ano.

Ele normalmente atua pela esquerda. Luiz Fernando, Aguirre, Ezequiel e outras opções testadas por Felipe Conceição, Valentim e Marcos Paquetá somam raros momentos de brilho. Até Marcinho já atuou por ali.

- Não que a troca de treinadores seja legal, mas a experiência com diferentes treinadores faz com que você acabe aprendendo com um pouco de cada um, tentando tirar o melhor. Vai ser muito importante esse contato com o Zé - acredita o lateral, em entrevista ao site oficial do Botafogo.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter