Luís Castro critica pênalti marcado contra o Botafogo: ‘Deveria haver o VAR do VAR’

Treinador português elogia postura da equipe contra o Fluminense e cita 'injustiça no resultado' após o empate em 2 a 2

Fluminense x Botafogo - Luís Castro
Luís Castro durante clássico contra o Fluminense (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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O Botafogo abriu vantagem de dois gols, na tarde deste domingo, mas conseguiu cedeu o empate contra o Fluminense, em clássico no Maracanã. Em coletiva de imprensa após a partida, o técnico Luís Castro lamentou o 2 a 2 e fez fortes críticas ao VAR após o pênalti marcado em Matheus Martins.

- É um momento decisivo do jogo. Claramente não é pênalti. Tivemos três grandes equipes em campo: a do Botafogo, a do Fluminense e a da arbitragem. O VAR não sei o que se passou. O jogador, quando bate no Patrick, está em queda. Quem provoca a queda? Ninguém. Erro grave do VAR. Para mim, devia haver o VAR do VAR.

Luís Castro também elogiou a postura do time e citou uma 'injustiça no resultado' da partida.

- Tivemos uma boa postura. Foi uma equipe bastante organizada em campo. Tentamos tirar a bola do Fluminense e conseguimos jogar bem. Chegamos ao 2 a 0 de forma natural. A partir do 2 a 1, há uma equipe que naturalmente cresce mais. É um grande jogo do Botafogo, nós sentimos alguma injustiça no resultado, mas temos que dar méritos ao Fluminense também.

Com o empate, o Botafogo se manteve na 11ª posição no Brasileirão, com 44 pontos. O próximo compromisso da equipe está marcado para quarta-feira, às 19h (de Brasília), contra o Red Bull Bragantino. A partida é válida pela 34ª rodada e será no Nilton Santos.

Confira outras respostas de Luís Castro:

ATUAÇÃO DE PATRICK DE PAULA
- A equipe do Botafogo são todos. O Patrick nunca jogará sozinho em campo, assim como nenhum jogador do Botafogo. O Patrick fez o trabalho dele. Parabéns ao Patrick pelo trabalho que fez, parabéns pela minha equipe pelo trabalho que fizeram. Seremos sempre uma família em campo. É isso que trabalhamos todos os dias. Temos o trabalho mental para o jogo. Nossa equipe joga em qualquer estádio do mundo, contra qualquer adversário para ganhar e sempre como uma família. Juntamente com a nossa torcida, com o nosso staff. O Patrick nos representou bem junto com os nossos colegas naquilo que a gente pretendia, que era ganhar o jogo.

ESTREIA NO MARACANÃ
- Quando se tem oportunidade de trabalhar nesses grandes palcos do futebol mundial, mostra que valeu a pena o caminho até aqui. Foi um privilégio pisar pela primeira vez no Maracanã como treinador, ainda mais representado o Botafogo. É a compensação por todo caminho percorrido até aqui.

TABELA
- Nós treinadores somos seres humanos. Não somos máquinas. Não posso acabar um jogo intenso como esse contra o Fluminense e já pensar sobre os próximos. Vou fazer uma análise muito superficial do tema. Temos nosso objetivo como clube. Vamos lutar muito por ele, que é chegar em competições internacionais. Nesse caso, Libertadores ou Sul-Americana. Estando a Libertadores ao nosso alcance, lutaremos por ela. Sabendo que lutar por ela, podemos alcançar a Sul-Americana. E se lutarmos apenas pela Sul-Americana, podemos ficar sem nada.

SITUAÇÃO DE EDUARDO
Preocupa para a próxima partida. Não falta muito tempo. Se for uma lesão muscular, ficará fora até o final do campeonato. Espero que não. Não sou médico. Mas o que a minha experiência me diz é que quando um jogador sai de campo daquela forma é complicado. Eu penso no pior. Se foi o melhor, melhor.

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