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Loco Abreu e as superstições: camisa 13 chutava pênaltis para fora de propósito um dia antes de jogos

No título carioca de 2010 pelo Botafogo, uruguaio errava finalizações nos treinos para que a bola entrasse nas partidas; "Era até engraçado", conta Jefferson, com exclusividade ao L!

Loco Abreu fez o gol do título carioca, em 2010 (Foto: Divulgação/Botafogo)
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A camisa 13 e o Botafogo carregam, por si só, uma série de superstições. No século passado, Zagallo carregou este número nas costas e foi vitorioso com o Alvinegro. Em 2010, foi a vez de Loco Abreu, que deu fim a uma sequência de três vice-campeonatos consecutivos para o Flamengo ao vencer o Campeonato Carioca de 2010, que completa dez anos neste sábado.

Os anos de jejum não são os mesmos, mas o título carioca de 1989 também foi marcado por superstições. Valdir Espinosa, treinador daquela época, só dava a preleção quando Luisinho vestia uma camisa do Napoli dada por Diego Maradona. Em 2010, Jefferson, em entrevista exclusiva ao LANCE!, afirma que todos esses gestos especiais estavam em torno de Loco Abreu.

- Toda a superstição estava no Loco. Ele tinha algo que era bizarro. Antes dos jogos, no nosso treino, a gente treinava pênalti depois do coletivo. Eu e os outros goleiros nos posicionávamos e aí ele ia bater pênalti. Ele chutava três para fora e ia embora. A gente não entendia nada. Depois que descobri que ele fazia isso para que a bola entrasse no dia seguinte - contou.

As ações de Loco Abreu iam além, garante Jefferson. O goleiro relembra que o atacante seguia à risca uma programação de sentar nos mesmos lugares e se arrumar para as partidas da mesma maneira. Quando alguém do elenco tentava entrar no lugar do uruguaio, o camisa 13 fazia questão de esperar.

- Ele tomava banho no mesmo chuveiro, esperava os outros saírem para tomar banho lá, fazia banheira na mesma banheira, comia na mesa mesa. Tudo tinha que ter o número 13, era o quarto 13, poltrona 13 no avião (risos). Era muito supersticioso. Era louco até fora de campo. Era o último a entrar no campo. A gente dava risada, tinha jogador que ficava amarrando a chuteira de propósito para entrar por último, mas ele não ia, ficava esperando até o fim. Só entrava por último. Era até engraçado - completou.