Contra o líder, técnico do Sampaio quer se aproximar de seu ‘2º milagre’ no ano
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O Sampaio Corrêa sabe que tem pela frente a dura missão de vencer o líder Botafogo, às 21h, desta sexta-feira, no Castelão, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. Mas a equipe do Maranhão conta com um trunfo importante para pontuar em casa. Trata-se de seu técnico, o jovem Léo Condé, acostumado a realizar “milagres” no futebol nacional.
- Não é milagre, longe disso (risos). São muitos profissionais que trabalham comigo, tenho uma comissão técnica há cinco anos e o principal é procurar se adaptar, tenho meus pensamentos, minhas ideias de jogo, procuro passar isso aos meus jogadores - disse, ao LANCE!, o responsável por colocar a Caldense na final do Campeonato Mineiro desde ano, desbancando times como o Cruzeiro.
Hoje no Sampaio Corrêa, Condé pode levar o Maranhão novamente à elite do futebol, algo inédito desde 1986. A ansiedade fica de lado quando o rival pela frente é o líder Botafogo. Mesmo assim, vencer já pode colocar o Tubarão no G4 da disputa e aproximá-lo do tão sonhado acesso.
- É um momento decisivo. De 14 jogos, vencemos dez em casa. A equipe se adaptou bem jogando em São Luís, com o torcedor. É um fator determinante para a atual campanha. Muito bom jogar no Castelão - diz.
Aos 37 anos, Condé tem passagens por clubes do futebol mineiro, onde ficou até resolver abrir “novos mercados” e rumar a São Luís. Satisfeito com o que encontrou no Maranhão, quer, no entanto, uma reestruturação no Sampaio Corrêa, caso consiga o acesso à elite, algo que o presidente Sérgio Frota já está pensando.
- Vários setores aqui para disputar a Série A precisam ser mudados, mas nós temos um presidente atuante. É um Estado que tem essa carência, muitos anos não disputa uma primeira divisão, mas tem estádio, estrutura hoteleira. O Sampaio em si precisa melhorar, o presidente está buscando isso, vai ser um salto para o Maranhão - fala.
Jovem em comparação aos outros técnicos do país, sabe que tudo tem seu momento e aguarda por ele para alcançar novos patamares no cenário nacional. De 2006 a 2009, atuou nas categorias de base do Atlético-MG, mas não se firmou no clube, saindo antes de chegar ao profissional. Nada que o abale ou atrapalhe na busca por seu espaço. Afinal, à época, era muito jovem.
- Tive um período no Atlético-MG. Os treinadores têm uma idade mais avançada, as coisas aconteceram muito rápido para mim. Com 23 anos na base do América-MG, e com 29 na base do Atlético-MG, aproveitei bastante, contribuí bastante, mas ainda não era o momento para eu chegar ao profissional do Galo. É preciso pisar em chão firme - finaliza o treinador mineiro.
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