Kalou mostra cartão de visitas, mas empate no fim frustra Botafogo

Marfinense dá novo fôlego ao Alvinegro, que tem melhor atuação no Campeonato Brasileiro, apesar do 2 a 2 sofrido diante do Corinthians no fim do segundo tempo

Kalou - Corinthians x Botafogo
Salomon Kalou contra o Corinthians (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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Copo meio cheio ou meio vazio? No sentido de desempenho, a atuação do Botafogo sobre o Corinthians, no último sábado, na Neo Química Arena, foi a melhor da equipe no Campeonato Brasileiro - e quiçá em toda a temporada. O empate em 2 a 2, com um gol do Timão no fim da partida, contudo, traz um sentimento de frustração ao Glorioso.

A partida ficará marcada pelo primeiro gol de Salomon Kalou com a camisa do Botafogo. Mesmo em dois jogos, o marfinense deu uma nova cara ao sistema ofensivo do Alvinegro. Se diante do Coritiba, na última quarta-feira, a melhora se deu apenas por méritos individuais do camisa 8, desta vez houve um avanço coletivo, passando muito pelo jogo na segunda metade do campo.

No primeiro tempo, a estratégia do Botafogo passou por fechar as linhas de passe de Victor Cantillo. O colombiano, principal jogador na articulação do Timão, ficou sobrecarregado e limitou-se a apenas 23 passes certos nos 45 minutos iniciais. O Corinthians se via obrigado a jogar pelas pontas, sem a participação efetiva do camisa 24.

Com a bola, o Botafogo assustava o Corinthians justamente atrás dos volantes. Bruno Nazário e Salomon Kalou se posicionavam entre os meio-campistas e os zagueiros e, saindo das pontas para o meio, geravam problemas para a defesa do Corinthians. O camisa 10 do Alvinegro, inclusive, marcou o primeiro gol na atual edição do Campeonato Brasileiro e assumiu a artilharia do Glorioso na temporada, com seis bolas na rede.

Para acionar os dois, o Botafogo contou com Caio Alexandre e Honda. Figuras importantes na pressão aos meio-campistas do Corinthians, a dupla era responsável por ditar o ritmo do Glorioso na partida. O japonês, por exemplo, não errou nenhum passe no primeiro tempo. O jovem criado em General Severiano, por sua vez, teve bom aproveitamento nos lançamentos - quatro acertos em seis tentativas.

Muito do jogo do Botafogo passava por incomodar a saída de bola da equipe comandada por Tiago Nunes, que não tinha conforto para jogar desde o campo de defesa. No segundo tempo, contudo, faltou perna, algo até natural pelo esforço colocado nos primeiros 45 minutos da partida.

O segundo gol do Corinthians, aos 47 minutos do segundo tempo, sai de erros de posicionamento da defesa do Botafogo. Guilherme Santos se confunde com a dobra do Corinthians no lado direito e, já cansado, não acompanha Léo Natel, que cruza para Jô finalizar às redes. As substituições tardias, mais uma vez, tiveram um impacto negativo.

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