John Textor, acionista do Botafogo, explica ideia da Eagle Football

Empresário norte-americano concedeu entrevista ao canal oficial do Lyon, novo integrante do portfólio mundial de clubes

John Textor e Jean-Michel Aulas, presidente do Lyon
John Textor (à esquerda) comprou recentemente o Lyon, da França (Foto: Divulgação/Lyon)

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Empresário agora no ramo do futebol, gerindo Botafogo, Crystal Palace, RWD Molenbeek e Lyon, John Textor explicou sua ideia quanto ao portfólio da Eagle Football. O acionista norte-americano revelou rejeição ao termo “estrutura multiclubes” e deu detalhes sobre as colaborações entre os clubes.

Em trecho divulgado pelo Lyon em suas redes sociais, Textor afirmou que as partes envolvidas não serão "alimentadas entre si". Preocupação, inclusive, por conta dos diferentes níveis das quatro ligas em atuação.


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- São muitas as dúvidas sobre onde está o Eagle Football e como o Lyon se encaixará no projeto. Não gosto do termo estrutura multiclubes, embora nos definam assim porque temos vários clubes. Mas não estamos em uma abordagem de "sinergia" como outros investidores que procedem comprando muitos clubes e aumentando a receita compartilhando operações, patrocinadores.

Em dezembro, o Botafogo realizou excursão para a Inglaterra e enfrentou o Crystal Palace em amistoso no Selhurst Park. A ação, além do desenvolvimento esportivo, também visou divulgação da marca no velho continente.

- Gosto desta colaboração entre as comunidades, entre os clubes. Gosto quando os torcedores brasileiros veem os clubes Crystal Palace ou Lyon como “irmãos” nas redes sociais, mesmo que nem todos os torcedores sejam assim neste caso. Alguns estão interessados ​​apenas em sua equipe e isso é normal. Mas acho que é isso que nos diferencia das estratégias multiclubes: nenhum clube está ali para alimentar os outros, não existe clube pequeno ou grande.

John Textor, através da Eagle Football Holdings LLC, comprou 77,49% das ações do Lyon e iniciou o projeto de injeção de capital no clube. No Glorioso, o empresário também é acionista majoritário, mas com 90%.

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