Hora de ajeitar a casa! Botafogo tem desafio de ajustar marcação para não desperdiçar pontos preciosos

Revés do Alvinegro para o Náutico por 3 a 1 pela Série B, mostra equipe espaçada defensivamente ecom falhas aéreas. Afobação também volta a trazer problemas


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O Botafogo voltou a ver seus erros deixarem escapar pontos preciosos na caminhada na Série B. Seria um exagero atribuir exclusivamente à arbitragem a oscilação que a equipe de Marcelo Chamusca teve no revés por 3 a 1 para o Náutico no último domingo. Desencontros na marcação e trapalhadas infantis trouxeram dores de cabeça à equipe no confronto nos Aflitos.   

O cruzamento de Jean Carlos que culminou em um desvio de Pedro Castro para a própria rede expôs pelo segundo jogo seguido um desencontro em lances de bola aérea. Sinal preocupante, em especial em uma competição na qual jogadas alçadas para a área são trunfos de diversos adversários.

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- O percentual de organização de bola parada (do Botafogo) era muito bom. Sofremos gols contra o Vasco e o Vila Nova. Contra o Londrina, a gente cometeu um equívoco. Aqui, apesar de não ter acontecido o escanteio, se o juiz não marca o escanteio, a gente não sofreria o gol. Houve uma falha de arbitragem - disse o técnico Marcelo Chamusca para, em seguida, reconhecer um de seus próximos desafios>

- Meu trabalho é termos um posicionamento mais eficiente para não sofremos os gols - complementou.

Chamusca
'Meu trabalho é termos um posicionamento mais eficiente para não sofremos os gols', disse Chamusca (Foto: Wilson Castro/W9 Press/LancePress!

A necessidade dos alvinegros partirem em busca do empate evidenciou outro problema. Assim que a equipe perdia a bola na frente, o Botafogo pecava no encaixe e afrouxava sua marcação. Sem cobertura precisa nas laterais, a equipe dava um latifúndio para as investidas de Vinícius e Erick e a zaga era frequentemente incomodada. 

As alterações deram ao Alvinegro um pouco mais de segurança para rondar a área do Náutico (principalmente depois das entradas de Felipe Ferreira e Rafael Moura). No entanto, outra vez as oscilações individuais comprometeram o Botafogo. Pedro Castro, em um dia no qual teve atuação abaixo da média, desperdiçou duas chances consecutivas com o gol escancarado.

PV ainda se precipitou ao cometer dois pênaltis infantis quando o jogo estava empatado. O segundo (que culminou no gol de jean Carlos) carrinho foi imprudente em especial por acontecer quando a bola já ia para a linha de fundo, em lance no qual os botafoguenses se deixaram descontrolar emocionalmente.

- Quando empatamos, estávamos mais perto de fazermos o segundo (gol). E aí teve os dois pênaltis. O segundo gol desequilibrou a equipe emocionalmente. No "abafa" para tentar empatar, a nossa defesa deu uma vacilada e teve um erro coletivo. Quando se sai para empatar, por vezes, se desarruma. O Náutico foi feliz e aproveitou - declarou Chamusca.

O técnico alvinegro refletiu sobre os jogos consecutivos de sua equipe como visitante.

- O jogo que a gente menos performou foi contra o Londrina, especialmente o primeiro tempo. Não gostei. Acho que faltou para a gente marcar melhor, ter mais controle, ter a transição mais qualificada. Esse jogo foi um ponto fora da curva. Acho importante vencer fora de casa, eu não faço distinção. Montei o time hoje para ganhar. Temos margem para melhorar - assegurou.

Uma das margens é encontrar a esperada solidez no meio de campo e evitar que a marcação se afrouxe tanto quanto aconteceu nos Aflitos.

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