Embalado, defesa sólida e conjunto que se sobressai: Avaí chega em boa fase para enfrentar o Botafogo

No jogo mais importante para o Botafogo até aqui na Série B do Brasileirão, equipe bate de frente com time em fase positiva na busca pelo G4

Avaí
Avaí, rival do Botafogo, também está no G4 da Série B (Foto: Frederico Tadeu/AFC)

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O vigésimo oitavo de 38 capítulos. O "duelo dos embalados" marca a 28ª rodada da Série B do Brasileirão. Neste sábado, o Botafogo recebe o Avaí às 19h no Estádio Nilton Santos, em jogo que interessa diretamente ao destino das equipes na luta pelo G4.

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A equipe catarinense chega em boa fase. O time comandado por Claudinei Oliveira foi um dos que mais cresceu no Campeonato Brasileiro durante o mês de setembro e carrega uma sequência de três vitórias consecutivas. Não à toa, ocupa a 4ª colocação e ultrapassa o Botafogo caso vença a partida.

– Avaí chega com a confiança lá no alto. O time está com três vitórias seguidas pela primeira vez na competição. O time e a torcida estão muito confiantes por conta do sucesso dentro de campo, a equipe está inspirando confiança agora mais do que em outros momentos do campeonato - explicou Eduardo Fernandes, setorista do Avaí no "VEG Esportes", ao LANCE!.

DESTAQUE
A fortaleza do Avaí vem do sistema defensivo. Com 20 gols levados em 27 partidas disputadas, o Leão da Ilha é o segundo time menos vazado da Série B - atrás apenas do Coritiba, com 19.

A solidez defensiva do Avaí não é uma novidade, já que é algo trabalhado por Claudinei Oliveira desde o primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O time conseguiu melhorar ainda mais neste quesito: defendendo com duas linhas de quatro jogadores, tem como ponto forte justamente essa parte de não deixar o adversário se criar.

– O time ficou em boa parte das partidas de forma retraída no seu campo e jogando de forma reativa. De um tempo pra cá, o Claudinei (Oliveira) conseguiu manter a defesa bem sólida e tem levado o time um pouco mais para o ataque, a equipe tem tido mais volume de jogo e posse de bola. O time sempre criou muitas chances durante o campeonato, mas não conseguia finalizar em gol. Isso mudou. É uma equipe sólida, com linhas bem compactadas, que traz dificuldade para o adversário jogar - analisou.

– O ponto fraco ainda é a falta de gols marcados. Apesar de ter melhorado o desempenho no ataque em relação ao primeiro turno, o time do Avaí faz pouco gols - completou Eduardo.

Claudinei Oliveira
Claudinei Oliveira é o técnico do Avaí (Foto: André Palma/Avaí)

CONJUNTO FORTE
Apesar da dificuldade para colocar bolas na rede, o Avaí é a equipe que mais finaliza na Série B, 11.3 chutes por jogo. Porém, apenas 4.3, em média, acertam a meta do goleiro adversário - um rendimento de 38%. Na criação, é o terceiro em posse de bola (52,1%) e passes certos (349) em média. Os dados são do portal "SofaScore".

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Em campo, o Leão é uma equipe móvel. Getúlio, o jogador de referência no sistema ofensivo, é um atacante móvel que frequentemente aparece fora da área, abrindo espaços para as entradas dos pontas Copete e Vinícius Leite. O time como um todo é destacado pelo jornalista.

– O ponto forte do time é o grupo, o conjunto. O Avaí não tem ninguém que se destaque tanto, o time inteiro tem um entrosamento, entende a forma do outro jogar. A defesa sólida, uma das melhores da competição, também se destaca - afirmou.

– A principal mudança foi justamente esse passo à frente no campo de jogo. Hoje, o Avaí consegue incomodar mais os adversários, o time está bem mais sólido e sofre pouco. A equipe está mais estável em relação ao começo do campeonato - completou.

ROSTOS CONHECIDOS
Apesar de não ter um jogador que "carregue o piano nas costas", o Avaí tem dois atletas que lideram a equipe dentro de campo. Coincidentemente, os dois tiveram passagens pelo Botafogo e não saíram da melhor maneira do clube de General Severiano.

– O Botafogo precisa ficar de olho no Edilson, lateral-direito, é um jogador com experiência e tem muita importância no lado direito, foi o destaque nos últimos dois jogos do Avaí. O outro é o Bruno Silva, volante, que é o termômetro do time no meio-campo. Quando ele não está bem, ele acaba fazendo o time não ir bem também. Os outros jogadores são importantes, não tem ninguém que se destaque mais do que o outro - alertou.

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