Davide Ancelotti explica ausência de medalhões do Botafogo e mudança no esquema tático
Treinador mexeu em sete titulares para o duelo contra o São Paulo, que acabou em derrota por 1 a 0

- Matéria
- Mais Notícias
A escalação do Botafogo para o duelo contra o São Paulo neste domingo (14) teve sete mudanças em comparação ao jogo do alvinegro no meio da semana contra o Vasco. Davide Ancelotti explicou após a derrota para o Tricolor os motivos para tantas alterações, que deixaram de fora medalhões do elenco no banco inicialmente, como Marlon Freitas, Alex Telles e Barboza.
➡️ Tudo sobre o Fogão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Botafogo
O técnico explicou que a opção por escalar um meio-campo com três atletas de características de marcação, formado por Danilo, Newton e Allan, surgiu pela ausência de um ponta direita mais agudo. Ancelotti optou por um ponta que jogasse por dentro e o escolhido foi Danilo, que, segundo o treinador, tem a experiência na função por ter feito no Nottingham Forest, seu ex-clube na Inglaterra.
- A ideia de escalar três volantes foi, primeiro, pela ausência de um ponta direita. O Santi também está passando por um processo gripal, então precisávamos de um ponta jogando por dentro do campo e o Danilo já fez isso na Premier League, com o Nottingham Forest. A ideia era jogar com o ponta direita por dentro, com o Vitinho no corredor lateral, como sempre fizemos, e por isso escalei ele - iniciou o treinador.
Ancelotti também deixou outros nomes tidos como titulares inicialmente no banco. O treinador detalhou os os motivos que barraram Marlon Freitas, Alex Telles e Barboza de fora. O volante e primeiro capitão foi o único que entrou, mesmo sem treinar por um problema leve de lesão. Nos outros dois casos, o italiano justificou pelo controle de carga feito pela sua comissão ao longo da temporada.
- Marlon Freitas não treinou, não é bem uma lesão, mas teve uma problema e não treinou. Ele entrou hoje mais porque eu precisava do capitão, porque o time perdeu completamente a organização. Eu precisava de um jogador no campo para ajudar nos últimos 30 minutos. O Barboza jogou o jogo contra o Vasco e também vem de uma longa sequência de jogos, onde ele não está 100%. É uma questão física também. E Alex Telles porque já tem quase 50 jogos - detalhou.
Álvaro Montoro, ponta, também ficou no banco de reservas ao longo de toda a partida e não foi escolhido para entrar em campo. O treinador explicou que teve conversas ao longo da semana com o atleta, mas que ouviu que o argentino estava com pouca energia e o poupou da partida, mesmo tendo trazido o atacante para São Paulo. O italiano fez uma previsão de quando atleta voltará.
- O Álvaro [Montoro] ainda não considero que está preparado para jogar uma partida com a intensidade como a de hoje pelos últimos dois treinos que teve conosco. Falei com ele e ele disse que não tinha muita energia, mas seguramente ele estará no jogo contra o Mirassol - completou.
➡️ Ancelotti fala em semana ‘psicologicamente difícil’ e pede reação ao elenco do Botafogo

Substitutos no Botafogo fizeram jogo discreto
Além de Danilo, que volto a ser titular diante do São Paulo, Chris Ramos e Savarino também iniciaram a partida e buscavam reequilibrar o elenco após ausências, como a lesão de Arthur Cabral, e as próprias escolhas do técnico de deixar jogadores importantes no banco de reservas. Entretanto, o trio não teve bom desempenho no duelo.
Danilo atuou os 90 minutos e acertou apenas metade dos passes longos que tentou durante a partida. No chão, ganhou apenas três dos dez duelos que tentou em toda a partida, resultando em uma atuação pouco decisiva no meio e que não rendeu um bom apoio à Vitinho pelo lado direito. Os dados são da plataforma Sofascore.
O camisa 1 botafoguense também teve dificuldade de associar seu jogo com os companheiros e, individualmente, não conseguiu render. Finalizou apenas uma vez para fora, não acertou nenhum dos três dribles que tentou e ganhou apenas dois dos sete duelos no campo.
Na referência da área, Chris Ramos também só chutou uma vez para fora e teve 52% de eficiência nos duelos. Não conseguiu ser uma peça para dominar a bola e ajudar os jogadores do meio a se aproximarem da área adversária.
- Matéria
- Mais Notícias