Bahia presta condolências ao falecimento de Moraes Moreira

Cantor que morreu na manhã dessa segunda-feira (13) no Rio de Janeiro foi chamado pelo clube de "um dos maiores ícones da nossa música e carnaval"

Postagem do Bahia sobre a morte de Moraes Moreira
Foto: Divulgação/Bahia

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A morte do cantor baiano Moraes Moreira na manhã dessa segunda-feira (13) no Rio de Janeiro aos 72 anos de idade motivou uma postagem de pesar feita pelo Bahia em sua rede social.

Nela, o clube prestou homenagem fazendo grandes elogios ao cantor e compositor natural da cidade de Ituaçu, município da região da Serra Geral que tem pouco menos de 19 mil habitantes, e que tem relação importante com o clube ao cantar na chegada do time campeão do Brasileiro de 1988 em Salvador vindo de Porto Alegre. Na oportunidade, o Esquadrão empatou com o Internacional em 0 a 0 e garantiu a conquista por ter vencido o duelo de ida por 2 a 1 na Fonte Nova.

- A Bahia e o Bahia choram. Um dos maiores ícones da nossa Música e Carnaval, o eterno Moraes Moreira nos deixou nesta manhã chuvosa de segunda-feira. Ai ai, saudade, você vai nos matar - disse o Bahia.

O cantor seguia ativo e antenado as informações usando as redes sociais, chegando inclusive a postar um cordel de sua composição inspirado nos receios causados pela violência na capital carioca (onde vivia) e também em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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Oi pessoal estou aqui na Gávea entre minha casa e escritório que ficam próximos,cumprindo minha quarentena,tocando e escrevendo sem parar. Este Cordel nasceu na madrugada do dia 17, envio para apreciação de vocês .Boa sorte Quarentena (Moraes Moreira) Eu temo o coronavirus E zelo por minha vida Mas tenho medo de tiros Também de bala perdida, A nossa fé é vacina O professor que me ensina Será minha própria lida Assombra-me a pandemia Que agora domina o mundo Mas tenho uma garantia Não sou nenhum vagabundo, Porque todo cidadão Merece mas atenção O sentimento é profundo Eu não queria essa praga Que não é mais do Egito Não quero que ela traga O mal que sempre eu evito, Os males não são eternos Pois os recursos modernos Estão aí, acredito De quem será esse lucro Ou mesmo a teoria? Detesto falar de estrupo Eu gosto é de poesia, Mas creio na consciência E digo não a todo dia Eu tenho medo do excesso Que seja em qualquer sentido Mas também do retrocesso Que por aí escondido, As vezes é o que notamos Passar o que já passamos Jamais será esquecido Até aceito a polícia Mas quando muda de letra E se transforma em milícia Odeio essa mutreta, Pra combater o que alarma Só tenho mesmo uma arma Que é a minha caneta Com tanta coisa inda cismo.... Estão na ordem do dia Eu digo não ao machismo Também a misoginia, Tem outros que eu não aceito É o tal do preconceito E as sombras da hipocrisia As coisas já forem postas Mas prevalecem os relés Queremos sim ter respostas Sobre as nossas Marielles, Em meio a um mundo efêmero Não é só questão de gênero Nem de homens ou mulheres O que vale é o ser humano E sua dignidade Vivemos num mundo insano Queremos mais liberdade, Pra que tudo isso mude Certeza, ninguém se ilude Não tem tempo,nem.idade

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