Galo de ‘El Turco’ aproveita bem base de Cuca e tem poucas mudanças em relação ao estilo de 2021

Antonio Mohamed está usando o "em time que se está ganhando não se mexe" para conduzir o Atlético-MG neste início de 2022

El Turco está sendo bem aceito pelos jogadores, pois não fez nenhuma mudança brusca na forma do time atuar
El Turco está sendo bem aceito pelos jogadores, pois não fez nenhuma mudança brusca na forma do time atuar-(Pedro Souza/Atlético-MG)

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Antonio “El Turco” Mohamed está há pouco mais de um mês no Atlético-MG e já pode erguer a primeira taça pelo clube mineiro. O treinador argentino estará frente à frente com o Flamengo, pela disputa da Supercopa do Brasil, neste domingo, 20 de fevereiro, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Mas, a chegada do novo comandante gerou grandes mudanças no elenco e estilo de jogo do time? Não. Mohamed tem mantido a base de 2021 e mesmo tendo tendências mais defensivas, praticamente não alterou a estrutura da equipe, que ainda está sendo formatada. Isso indica que El Turco está usando o “em time que está ganhando, não se mexe” para levar o Galo a mais uma decisão nacional.

A alteração mais vistosa de Antonio Mohamed no Atlético é ter conquistado rapidamente a afeição dos jogadores, o que lhe facilitou trabalhar com o grupo. Todas as declarações dos atletas são favoráveis e que o revezamento que tem promovido motivou o elenco para buscar chances no time titular.

Até o momento, Mohamed só não escalou os goleiros Matheus Mendes de Gabriel Delfim usando mais de 30 jogadores para serem observados. O treinador tem usado o Campeonato Mineiro para conhecer o elenco e ainda ter opções táticas nos jogos.

Mas, ele havia prometido que teria uma equipe titular contra o Fla e cumpriu o que disse, encerrando aparentemente os testes no time alvinegro.

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Contra o Flamengo, o torcedor deve ver ainda muito do time de 2021 no estilo de jogo, implantado por Cuca, mesmo com Mohamed ter dito que o Galo do ano passado está um pouco longe das suas ideias para o futebol, como afirmou ao chegar em Belo Horizonte, em janeiro.

-Não vou fazer grande mudanças. Como treinador, não tenho um paradigma, algo como "vou jogar dessa maneira". Tudo depende dos jogadores. Eles são mais importantes que o sistema. Fui campeão no Tijuana com um 4-3-3, no America com um 4-4-2 e no Monterrey com uma linha de cinco-disse.

O confronto com Paulo Sousa pode ter leve vantagem para o argentino, pois além de ter chegado antes, teve mais tempo de trabalho e um ambiente mais calmo, pois está no atua Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil.

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