Atlético-MG sofre seis gols em dois jogos e Larghi dispara: ‘Um absurdo!’

Alto número de gols sofridos em jogos contra Sport e Chapecoense preocupam Thiago Larghi, que associa revés à quantidade de faltas cometidas pelo time alvinegro

Thiago Larghi
Técnico interino anda preocupado com desempenho da defesa alvinegra no Campeonato Brasileiro (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

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Os números do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro começam a preocupar o torcedor. Nas últimas duas rodadas da competição, a equipe sofreu seis gols, sendo três contra o Sport, na quarta-feira, em Pernambuco, e outros três no empate com a Chapecoense na tarde deste sábado. A atuação do Galo no Independência também não agradou o técnico Thiago Larghi, que atrelou a queda de rendimento à quantidade de faltas cometidas pelo time alvinegro, fator que colaborou para a efetiva criação de jogadas a partir de bolas paradas pela Chapecoense.

- Concordo, é um absurdo! Vínhamos com uma das defesas menos vazadas do ano no Brasil, uma média de 0,5 gol por jogo. Uma das cinco melhores (defesas). Situações de evitar faltas. Pedimos muito para os jogadores evitarem as faltas, mas aí, fizemos faltas, e a bola parada entrou. Foi um gol de escanteio, um de falta e um de pênalti (nos dois últimos jogos). Infelizmente, não conseguimos evoluir nesse sentido. Mas continuo acreditando no grupo, acho que os jogadores entendem. Também tenho minha parcela nisso, tenho que colaborar para isso (melhora defensiva) acontecer, como líder do grupo que sou. Vamos melhorar nesse aspecto também, tenho certeza disso.

Na visão do treinador, o ponto inicial para a correção do problema é que os jogadores lidem melhor com suas emoções em campo e mantenham a calma, evitando cometer faltas, o que vai impedir que a partida seja parada e ajudará a equipe a conseguir uma boa sequência de jogadas.

- Tem que ter um pouco de paciência na hora (da marcação), saber sofrer também, evitar chegar de qualquer maneira. Faz parte do jogo, mas é um perigo, tem que segurar a jogada e evitar faltas.

Após o empate frustrante em casa, o treinador garantiu que vai voltar a trabalhar para encontrar uma formação que tenha entrosamento eficaz entre os jovens e os atletas mais experientes que formam a defesa alvinegra, uma das melhores do torneio no início da temporada.

- A gente precisa que essa mescla funcione bem. Há pouco tempo tínhamos 17 jogos sem tomar gol, se não me engano, ou 25 jogos. Não tomamos gols. Primeira vez que tomamos três gols foi na semana passada, e agora, em um ponto fora da curva, tomamos outra vez. Temos que aprender com o que aconteceu, para que isso não possa se repetir.

O plano já era ver melhorias diante da Chapecoense, um adversário que poderia ser dominado pelo time alvinegro, segundo o treinador, mas o resultado esperado não veio e coube a Thiago Larghi se desculpar com a torcida.

- O jogo de hoje (sábado) sim. A gente tinha que ter progredido, não poderíamos tomar os gols que tomamos. Lamento de forma muito forte. Era um adversário que tínhamos total capacidade de neutralizar. Falamos disso hoje, que temos que amadurecer, entender este momento e essa situação.

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