Para Valdir Bigode, reconhecimento da torcida é uma muralha


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Foram duas passagens como jogador. Quatro títulos de Campeonatos Cariocas, duas artilharias da mesma competição. Valdir fez parte de times importantes, conviveu com outros grandes nomes do Vasco, e, até por isso, está longe de se incomodar com os gritos da torcida quando o vê nos estádios.

– Foram tantos momentos, desde o amador. Vim conquistando. Tijolinho, tijolinho, tijolinho... Quando você vê tem um muralha. Ainda bem que eu sou vascaíno. Esta é a terceira oportunidade aqui e eu vou ficar sempre na mente do torcedor. Por mais jovem que seja, vai querer saber quem eu fui e quem eu sou. Por isso a minha conduta – salienta o auxiliar técnico.

Desde os tempos de jogador, Valdir já é conhecido por um estilo muito diferente dos boleiros tradicionais. Nunca ostentou carros importados, tatuagens ou cortes de cabelo inovadores. O traje simples permanece e a firmeza nas palavras e atitudes nunca serão alteradas, conforme o ex-atacante garante:

– Mantive meu estilo, que me faz bem. Não sei se aos outros, se ando bem arrumando, bonitão ou não. O que importa é andar bem. E raramente tenho consequência no depois. O meu depois, graças a Deus, quase 100% é de coisas boas. Me sinto bem desta forma, e, ficando mais velho, fico mais simples ainda.

Após dirigir clubes de menor expressão, essa é a primeira experiência de Valdir numa grande equipe. Mas ele explica que não muda conceitos:

– Minha mãe e meu pai ensinaram que, se você só tem uma camisa, ela tem que estar costurada e limpa. E assim eu fiz minha carreira. Não fui o maior, também não fui o pior jogador. Trabalhei em cinco times pequenos (como técnico), mas não tem problema. Agora, numa oportunidade maior, vamos aproveitar.

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