Para ser top 10 em 2016, Brasil vai gastar 600 milhões de dólares
Para atingir a meta de ser top 10 por total de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o Brasil vai contar com cerca de US$ 600 milhões (R$ 1,3 bilhão) neste ciclo olímpico. O valor foi revelado nesta quarta-feira durante apresentação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) sobre as ações que estão sendo feitas para o país conseguir o objetivo traçado. Deste total, em torno de 70% é verba pública e 30% privada.
- Quando montamos o cenário de 27 a 30 medalhas em 2016, vimos que os recursos da Lei Agnelo-Piva não seriam suficientes para cumprir esta meta. Sentamos com os governos e confederações e passamos a colocar tudo numa cesta só. Então, este valor de 600 milhões de dólares engloba todas as ações do governo federal (Bolsa-Pódio e Plano Brasil Medalhas), Lei Piva, patrocinadores, entre outros - explicou o Diretor executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire.
Segundo o dirigente, este valor se aproxima do que é gasto pelos países que brigam no top 10 da Olimpíada. A quantia, no entanto, ainda fica longe do que é investido por China, Estados Unidos e Rússia, que disputam o top 3.
- Com esses três não é possível brigar atualmente. Eles gastam acima de um bilhão de dólares em cada ciclo olímpico. Nós nos aproximamos dos valores dos países que ficam entre a quarta e a oitava posições. Estes, gastam em torno de 700 milhões de dólares - prosseguiu o dirigente.
O orçamento do COB para este ciclo olímpico é de aproximandamente R$ 700 milhões, oriundos principalmente da Lei Agnelo-Piva. Somente para este ano, o valor gira em torno de R$ 180 milhões.
No ciclo olímpico para Londres-2012, o orçamento total da campanha brasileira foi de 350 milhões de dólares (cerca de R$ 778 milhões).