Técnico do Mundial, Abel rechaça rótulo de maior do Inter e cita trio: ‘Pequeno’

Com homenagem à Schumacher, Mercedes vem sobrando na F-1 (Mohammed Al-Shaikh/AFP)
Com homenagem à Schumacher, Mercedes vem sobrando na F-1 (Mohammed Al-Shaikh/AFP)

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O Internacional está em festa. Depois de comemorar os 105 anos nesta sexta-feira, o clube gaúcho irá passar o sábado e o domingo celebrando as conquistas e o retorno do Estádio Beira-Rio, que será reinaugurado de maneira oficial em amistoso com o Peñarol, no domingo. No comando, o técnico que para muitos é o maior da história colorada: Abel braga, campeão da Libertadores e do Mundial em 2006. O próprio, porém, rechaça este rótulo. Se coloca como aprendiz de nomes como Rubens Minelli, quem chama de mestre.

Abelão está em sua sexta passagem pelo clube gaúcho. Esteve próximo de uma final da Libertadores ainda em 1989, quando o Inter venceu o Olimpia na primeira partida, mas perdeu a classificação no Beira-Rio, nos pênaltis. No ano anterior, o Inter havia sido vice-campeão brasileiro sob o seu comando. Quando assumiu em 2006, algumas passagens depois das derrotas, ainda sofria com a desconfiança. Pois comandou o Inter nas duas maiores conquistas do clube. Agora, ficará marcado como comandante do retorno do Beira-Rio.

O treinador, porém, cita Rubens Minelli, Tite e Ênio Andrade no ranking de maiores técnicos. O primeiro foi bicampeão brasileiro na década de 70, além dos títulos regionais. Tite levou a Copa Sul-Americana de 2008 em cima do então campeão da Libertadores Estudiantes. E Andrade foi o comandante do título invicto do Brasileirão de 1979.

- Me considero uma pessoa que ajudou muito. Mas pensando que passou Tite, Ênio Andrade, Rubens Minelli, meu grande mestre, sou muito pequeninho perto deles. Tive a felicidade de conquistar algumas coisas, mas não me sinto nada disso, nunca me senti (como maior). Me sinto muito bem aqui, é o mais importante de tudo - comentou o técnico Abel Braga.

O nome da festa deste sábado é Os Protagonistas. Abelão aparece em pelo menos três momentos: nas conquistas da Libertadores e do Mundial, em 2006, e no Gre-Nal do Século, válido pelo Brasileirão de 88, que o Inter ganhou de virada com um jogador a menos.

- Estar neste momento ímpar do clube é fantástico. Isso faz aumentar a relação. A gente nem sempre consegue tudo que quer, mas no Inter, sou realizado - comemorou Abel, um dos treinadores que mais treinou o clube gaúcho na história.

O principal objetivo nesta sexta passagem é recolocar o Inter no cenário nacional. O último título desta natureza foi em 92, na Copa do Brasil. O Colorado busca uma conquista no Brasil em 2014, com o retorno do Beira-Rio. Até porque não joga a Libertadores e se avançar na Copa do Brasil, não atuará na Sul-Americana.

O Colorado treina na manhã deste sábado. O time está definido para o duelo com os uruguaios, no domingo. Juan e Alex serão desfalques por conta de problemas físicos. A escalação terá Dida; Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz e Valdívia; D'Alessandro, Rafael Moura e Alan Patrick.

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