Sheik acolhe e dá moral para Léo Jabá, atacante do sub-15 do Corinthians

Troca de ingressos no Maracanã (Foto: Walace Valle Borges)
Troca de ingressos no Maracanã (Foto: Walace Valle Borges)

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Emerson Sheik não tem apenas a responsabilidade perante 30 milhões de torcedores corintianos. Hoje em dia, também é exemplo de garotos que sonham, no futuro, poder fazer história pelo clube. E ele tem alimentado o sonho de Léo Jabá, atacante do sub-15 do Timão, considerado um dos craques da base.

Sheik "apadrinhou" o garoto de 14 anos e tem dado dicas em trocas de mensagens pelo celular. Nas redes sociais, não perde a chance de dar moral. Os dois se conheceram porque Jabá é amigo do sobrinho do jogador, Lucas, que também chegou a treinar uma época no Timãozinho.

– Fui a um churrasco na casa dele, estava tímido. Só via pela TV o cara que era minha inspiração, até tremi na hora. Foi coisa de outro mundo. Ele dá bastante conselho, conta a história que foi "gato" no São Paulo, fala para nunca desistir, não desanimar quando estiver mal e que existe muito invejoso nesse meio – contou Léo, que visitou Sheik nesta quarta-feira, no treinamento no CT Joaquim Grava.

Às vésperas do clássico contra o São Paulo, Sheik ouviu dicas...

– Quero que ele dê umas canetas e aquelas arrancadas que ninguém pega – disse o garoto, que ouviu...

– Fico feliz de ser exemplo. É um garoto queridíssimo, todo mundo comenta que é a surpresa boa que está por vir. No futebol você precisa provar sempre. Ele, embora craque, convocado para a seleção, só tem 14 anos. É preciso ter os pés no chão porque tem muita coisa pela frente. Vá para cima, sem dó, mas tenha respeito sempre – frisou o jogador.

Jabá está convocado para seleção brasileira sub-15 que disputa a Copa das Nações, na Cidade do México, em agosto. Em março, fez oito gols em seis jogos pela Copa do Mediterrâneo, também com a Amarelinha.

O garoto revela que é alvo de brincadeiras dos colegas, que dizem que ele é gato. É por conta dos 1,73m e 68kg, números acima da média para a sua idade, que o apelido surgiu em sua curta carreira.

– Brincavam que eu comia muito Jabá (carne seca), porque meu pai era da Bahia (risos) – explicou.

São Paulo, Corinthians e seleção

Cotia e rotina dura
Léo começou a jogar no salão, e foi para o futebol de campo no sub-11 do São Paulo. A distância do CT de Cotia para a sua casa, em Santo André, atrapalhava. “Acordava 5h, meu pai me levava até o Morumbi. De lá, pegava um ônibus para Cotia. Treinava das 9h às 11h, almoçava lá e depois voltava para ir à escola. Na aula, quase sempre dormia. A diretoria chamava meu pai, que explicava a situação. Agradeço ao São Paulo, mas corri atrás do meu sonho”, disse Léo.

Corinthians e seleção
Sem disputar torneios no São Paulo, ele foi para o Timão. “Cheguei a ficar um tempo nos dois clubes, mas tive de me decidir no fim de 2010”, contou o garoto. O garoto hoje mora no alojamento da base do Timão, no Flamengo de Guarulhos. De uns tempos para cá, ele tem brilhado na seleção brasileira da categoria. Fez oito gols em quatro jogos na Canon Lion City Cup, em Singapura. Depois, fez mais oito gols em seis jogos na Copa do Mediterrâneo.

Bate-Bola:Léo Jabá

Atacante do Corinthians sub-15, em entrevista ao LANCE!Net

Sheik fez história no Corinthians com títulos importantes. Espera repetir isso no futuro?
O desejo é grande! Até de jogar no profissional ao lado dele. Não sei se vai dar por causa da idade, ele já está velhinho (risos). Mas mesmo velhinho ele corre mais do que muita gente. Ele é batalhador, sempre ajuda os outros. Gosto muito do futebol dele, da pessoa humilde que é. Admiro-o e espero jogar um dia ao lado dele.

Como foi a primeira vez que vocês dois se conheceram?
Eu e o sobrinho dele havíamos jogado contra o Palmeiras, em um sábado. Ele convidou para um churrasco na casa do Sheik. O motorista dele nos buscou. Cheguei, ele ainda não estava. Foi só alegria, tinha a macaquinha (risos). Ele até queria que nós dormíssemos lá, mas não tinha avisado meu pai, então não deu...

Ele teve uma infância sofrida até poder brilhar. Isso serve de exemplo para você também?
Graças a Deus eu não sofri, nunca passei fome, como ele... Me espelho demais nos meus pais. Meu pai saiu de casa na Bahia aos 9 anos de idade para trabalhar com o tio aqui em São Paulo. Ele sempre dá conselho, fala que tenho de valorizar o que temos. Ele conta que via um salgado na padaria e não podia comer, então é para eu agradecer o que tenho. Eu corro atrás dos meus sonhos e graças a Deus está dando certo.

Emerson Sheik não tem apenas a responsabilidade perante 30 milhões de torcedores corintianos. Hoje em dia, também é exemplo de garotos que sonham, no futuro, poder fazer história pelo clube. E ele tem alimentado o sonho de Léo Jabá, atacante do sub-15 do Timão, considerado um dos craques da base.

Sheik "apadrinhou" o garoto de 14 anos e tem dado dicas em trocas de mensagens pelo celular. Nas redes sociais, não perde a chance de dar moral. Os dois se conheceram porque Jabá é amigo do sobrinho do jogador, Lucas, que também chegou a treinar uma época no Timãozinho.

– Fui a um churrasco na casa dele, estava tímido. Só via pela TV o cara que era minha inspiração, até tremi na hora. Foi coisa de outro mundo. Ele dá bastante conselho, conta a história que foi "gato" no São Paulo, fala para nunca desistir, não desanimar quando estiver mal e que existe muito invejoso nesse meio – contou Léo, que visitou Sheik nesta quarta-feira, no treinamento no CT Joaquim Grava.

Às vésperas do clássico contra o São Paulo, Sheik ouviu dicas...

– Quero que ele dê umas canetas e aquelas arrancadas que ninguém pega – disse o garoto, que ouviu...

– Fico feliz de ser exemplo. É um garoto queridíssimo, todo mundo comenta que é a surpresa boa que está por vir. No futebol você precisa provar sempre. Ele, embora craque, convocado para a seleção, só tem 14 anos. É preciso ter os pés no chão porque tem muita coisa pela frente. Vá para cima, sem dó, mas tenha respeito sempre – frisou o jogador.

Jabá está convocado para seleção brasileira sub-15 que disputa a Copa das Nações, na Cidade do México, em agosto. Em março, fez oito gols em seis jogos pela Copa do Mediterrâneo, também com a Amarelinha.

O garoto revela que é alvo de brincadeiras dos colegas, que dizem que ele é gato. É por conta dos 1,73m e 68kg, números acima da média para a sua idade, que o apelido surgiu em sua curta carreira.

– Brincavam que eu comia muito Jabá (carne seca), porque meu pai era da Bahia (risos) – explicou.

São Paulo, Corinthians e seleção

Cotia e rotina dura
Léo começou a jogar no salão, e foi para o futebol de campo no sub-11 do São Paulo. A distância do CT de Cotia para a sua casa, em Santo André, atrapalhava. “Acordava 5h, meu pai me levava até o Morumbi. De lá, pegava um ônibus para Cotia. Treinava das 9h às 11h, almoçava lá e depois voltava para ir à escola. Na aula, quase sempre dormia. A diretoria chamava meu pai, que explicava a situação. Agradeço ao São Paulo, mas corri atrás do meu sonho”, disse Léo.

Corinthians e seleção
Sem disputar torneios no São Paulo, ele foi para o Timão. “Cheguei a ficar um tempo nos dois clubes, mas tive de me decidir no fim de 2010”, contou o garoto. O garoto hoje mora no alojamento da base do Timão, no Flamengo de Guarulhos. De uns tempos para cá, ele tem brilhado na seleção brasileira da categoria. Fez oito gols em quatro jogos na Canon Lion City Cup, em Singapura. Depois, fez mais oito gols em seis jogos na Copa do Mediterrâneo.

Bate-Bola:Léo Jabá

Atacante do Corinthians sub-15, em entrevista ao LANCE!Net

Sheik fez história no Corinthians com títulos importantes. Espera repetir isso no futuro?
O desejo é grande! Até de jogar no profissional ao lado dele. Não sei se vai dar por causa da idade, ele já está velhinho (risos). Mas mesmo velhinho ele corre mais do que muita gente. Ele é batalhador, sempre ajuda os outros. Gosto muito do futebol dele, da pessoa humilde que é. Admiro-o e espero jogar um dia ao lado dele.

Como foi a primeira vez que vocês dois se conheceram?
Eu e o sobrinho dele havíamos jogado contra o Palmeiras, em um sábado. Ele convidou para um churrasco na casa do Sheik. O motorista dele nos buscou. Cheguei, ele ainda não estava. Foi só alegria, tinha a macaquinha (risos). Ele até queria que nós dormíssemos lá, mas não tinha avisado meu pai, então não deu...

Ele teve uma infância sofrida até poder brilhar. Isso serve de exemplo para você também?
Graças a Deus eu não sofri, nunca passei fome, como ele... Me espelho demais nos meus pais. Meu pai saiu de casa na Bahia aos 9 anos de idade para trabalhar com o tio aqui em São Paulo. Ele sempre dá conselho, fala que tenho de valorizar o que temos. Ele conta que via um salgado na padaria e não podia comer, então é para eu agradecer o que tenho. Eu corro atrás dos meus sonhos e graças a Deus está dando certo.

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