Seleção de Felipão faz muitos gols, mas também leva. Desempenho é o melhor dos últimos técnicos

Torcida - Brasil x Espanha (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Torcida - Brasil x Espanha (Foto: Nelson Almeida/AFP)

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Uma equipe fechada, que marca poucos gols, mas também não é muito vazada. E quando o placar está em 1 a 0, a meta é segurar o resultado até o fim. Essa é a impressão que o técnico Luiz Felipe Scolari passou na maioria das equipes que comandou em sua carreira. Mas isso não tem ocorrido em sua volta à Seleção Brasileira.

Na decisão da Copa das Confederações contra a Espanha, no último domingo, Felipão completou seu 12 jogo desde o retorno. E até o momento tem o melhor desempenho ofensivo e aproveitamento entre os últimos treinadores do Brasil nesse mesmo número de partidas. O problema é que o setor ofensivo foi o mais vazado até o momento.

Após ficar sem vencer as três primeiras partidas, a Seleção evoluiu. Não apenas bateu adversários importantes como França, Itália, Uruguai e Espanha, mas também marcou muitos gols nos jogos.

Até o momento, o time comandando por Felipão balançou redes 29 vezes, média de 2,41 gols. O aproveitamento é outro motivo a ser comemorado. Após o tropeço contra a Inglaterra na estreia, os brasileiros não perderam mais e chegaram a sete vitórias e quatro empates.

A Seleção, aliás, triunfou nas seis últimas partidas, cinco delas na Copa das Confederações.

Por outro lado, a equipe sofreu 12 gols nesses 12 jogos. A defesa tem mostrado bom entrosamento, mas falhou em alguns momentos.

Ainda resta um ano para a Copa do Mundo. Tempo para acertar a defesa e seguir com o bom desempenho ofensivo. É o novo Felipão.

Só um rival mais fraco em 12 jogos

Ao contrário de seus antecessores e até mesmo de sua primeira passagem pela Seleção, o técnico Luiz Felipe Scolari não teve vida fácil nesses 12 compromissos. O adversário mais fraco foi a Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra. Mesmo fora, o time goleou: 4 a 0.

Nos demais jogos, o Brasil não teve facilidade. Além dos duelos na Copa das Confederações (contra Itália, Uruguai e Espanha), os brasileiros tiveram pela frente França, Inglaterra e Rússia.

Na primeira passagem, Felipão encarou Honduras e Panamá nos primeiros compromissos.

Se não bastasse, ele conseguiu conquistar um título logo no início. Carlos Alberto Parreira, em 2003, perdeu a Copa das Confederações. Já Mano Menezes, em 2011, caiu na Copa América.

CONFIRA O DESEMPENHO DOS ÚLTIMOS TÉCNICOS DO BRASIL NOS 12 PRIMEIROS JOGOS:

Felipão (1ª passagem)

- 25 gols marcados: 2 por jogo de média
- 10 gols sofridos: 0,83 por jogo de média
- 58,3% de aproveitamento (sete vitórias e cinco derrotas)

Carlos Alberto Parreira

- 15 gols marcados: 1,25 por jogo de média
- 10 gols sofridos: 0,83 por jogo de média
- 52,7% de aproveitamento (cinco vitórias, quatro empates e três derrotas)

Dunga

- 20 gols marcados: 1,66 por jogo de média
- 8 gols sofridos: 0,66 por jogo de média
- 66,6% de aproveitamento (sete vitórias, três empates e duas derrotas)

Mano Menezes

- 16 gols marcados: 1,33 por jogo de média
- 6 gols sofridos: 0,5 por jogo de média
- 61,1% de aproveitamento (seis vitórias, quatro empates e duas derrotas)

Felipão (2ª passagem)

- 29 gols marcados: 2,41 por jogo de média
- 12 gols sofridos: 1 por jogo de média
- 69,4% de aproveitamento (sete vitórias, quatro empates e uma derrota)

Uma equipe fechada, que marca poucos gols, mas também não é muito vazada. E quando o placar está em 1 a 0, a meta é segurar o resultado até o fim. Essa é a impressão que o técnico Luiz Felipe Scolari passou na maioria das equipes que comandou em sua carreira. Mas isso não tem ocorrido em sua volta à Seleção Brasileira.

Na decisão da Copa das Confederações contra a Espanha, no último domingo, Felipão completou seu 12 jogo desde o retorno. E até o momento tem o melhor desempenho ofensivo e aproveitamento entre os últimos treinadores do Brasil nesse mesmo número de partidas. O problema é que o setor ofensivo foi o mais vazado até o momento.

Após ficar sem vencer as três primeiras partidas, a Seleção evoluiu. Não apenas bateu adversários importantes como França, Itália, Uruguai e Espanha, mas também marcou muitos gols nos jogos.

Até o momento, o time comandando por Felipão balançou redes 29 vezes, média de 2,41 gols. O aproveitamento é outro motivo a ser comemorado. Após o tropeço contra a Inglaterra na estreia, os brasileiros não perderam mais e chegaram a sete vitórias e quatro empates.

A Seleção, aliás, triunfou nas seis últimas partidas, cinco delas na Copa das Confederações.

Por outro lado, a equipe sofreu 12 gols nesses 12 jogos. A defesa tem mostrado bom entrosamento, mas falhou em alguns momentos.

Ainda resta um ano para a Copa do Mundo. Tempo para acertar a defesa e seguir com o bom desempenho ofensivo. É o novo Felipão.

Só um rival mais fraco em 12 jogos

Ao contrário de seus antecessores e até mesmo de sua primeira passagem pela Seleção, o técnico Luiz Felipe Scolari não teve vida fácil nesses 12 compromissos. O adversário mais fraco foi a Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra. Mesmo fora, o time goleou: 4 a 0.

Nos demais jogos, o Brasil não teve facilidade. Além dos duelos na Copa das Confederações (contra Itália, Uruguai e Espanha), os brasileiros tiveram pela frente França, Inglaterra e Rússia.

Na primeira passagem, Felipão encarou Honduras e Panamá nos primeiros compromissos.

Se não bastasse, ele conseguiu conquistar um título logo no início. Carlos Alberto Parreira, em 2003, perdeu a Copa das Confederações. Já Mano Menezes, em 2011, caiu na Copa América.

CONFIRA O DESEMPENHO DOS ÚLTIMOS TÉCNICOS DO BRASIL NOS 12 PRIMEIROS JOGOS:

Felipão (1ª passagem)

- 25 gols marcados: 2 por jogo de média
- 10 gols sofridos: 0,83 por jogo de média
- 58,3% de aproveitamento (sete vitórias e cinco derrotas)

Carlos Alberto Parreira

- 15 gols marcados: 1,25 por jogo de média
- 10 gols sofridos: 0,83 por jogo de média
- 52,7% de aproveitamento (cinco vitórias, quatro empates e três derrotas)

Dunga

- 20 gols marcados: 1,66 por jogo de média
- 8 gols sofridos: 0,66 por jogo de média
- 66,6% de aproveitamento (sete vitórias, três empates e duas derrotas)

Mano Menezes

- 16 gols marcados: 1,33 por jogo de média
- 6 gols sofridos: 0,5 por jogo de média
- 61,1% de aproveitamento (seis vitórias, quatro empates e duas derrotas)

Felipão (2ª passagem)

- 29 gols marcados: 2,41 por jogo de média
- 12 gols sofridos: 1 por jogo de média
- 69,4% de aproveitamento (sete vitórias, quatro empates e uma derrota)

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