Rui Costa, sobre arbitragem em revés do Grêmio: ‘Árbitro de quinta categoria’

Chris Weidman, Lyoto Machida (FOTO: Divulgação/UFC)
Chris Weidman, Lyoto Machida (FOTO: Divulgação/UFC)

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A arbitragem de Eleno Gonzalez Todeschini na derrota do Grêmio para o São Paulo de Rio Grande, no último sábado, gerou críticas de Rui Costa, diretor executivo de futebol do Tricolor. O dirigente, que chegou a invadir o campo e interpelar  árbitro, não mediu palavras ao classificar a sua atuação no Aldo Dapuzzo. A tendência é que o Grêmio faça uma reclamação formal à Federação Gaúcha de Futebol (FGF).

– É um árbitro de quinta categoria, um desclassificado. Ele passou a tarde toda ofendendo os jogadores. Depois um jogador do Grêmio ofende e é punido por dois anos. Não pode um árbitro, escondido nas vestes de árbitro, ficar ofendendo os jogadores – disse o dirigente, em sua entrevista coletiva, antes de citar o que aconteceu quando foi buscar explicações após o término do jogo.

– Vou sempre defender o Grêmio quando for lesado. O Grêmio foi lesado. Fui, respeitosamente, apontar o erro dele e fui ofendido. É muito fácil ser homem com a camisa da arbitragem, rodeado pela Brigada Militar.

O Grêmio deverá formalizar uma reclamação à FGF contra Eleno Gonzalez Todeschini, que também teria prejudicado o Tricolor no empate com o Brasil de Pelotas, em 1 a 1, na quarta rodada do Gauchão. A principal queixa contra o São Paulo foi a marcação de um pênalti de Wendell em Nata. A falta foi fora da área.

– Já conversei com o jurídico e vamos analisar. Temos que ver até que ponto a Federação pode colocar esse árbitro para apitar um jogo nosso. O Grêmio agora vai jogar agora na quarta, na sexta e no domingo. É dessa forma que o Grêmio está sendo tratado no Gauchão. Vou relatar o que ocorreu hoje (sábado) para o presidente Fábio Koff. Não podemos mais permitir que sistematicamente o Grêmio seja prejudicado desta forma – destacou o dirigente.

As críticas de Rui também foram direcionadas às condições do gramado do Aldo Dapuzzo, algo que já havia acontecido quando a delegação chegou ao estádio e teve que cruzar o campo para chegar ao vestiário.

– A arbitragem não pode autorizar um jogo nessas condições. Não falo do campo encharcado, que é normal. Falo de uma vala no canto do gramado e de um desnível de cerca 5 centímetros. Isso é absurdo, não é um campo de futebol – completou o dirigente.

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