Para respirar aliviado, Flu aposta na afinação da dupla Wágner e Dorival


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Pensando jogo a jogo, o Fluminense tem mais um desafio neste domingo para se afastar de vez da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Para sair vitorioso no terceiro jogo seguido de Dorival Júnior, o Tricolor aposta na sintonia do treinador com o meia Wágner, contra o Santos, às 17h (horário de Brasília), em Presidente Prudente. A partida terá transmissão em tempo real do LANCE!Net.

Apesar de ter sido apenas dois jogos com o novo treinador, conhecido dos tempos de Cruzeiro, Wágner tornou-se peça-chave na equipe, atuando de uma forma diferente como vinha sendo utilizado por Vanderlei Luxemburgo. O camisa 19, inclusive, teve participação decisiva nas vitórias contra Náutico e São Paulo, com um belo gol e assistências precisas. E o jogador tenta fugir da mudança no comando técnico para explicar a visível evolução em pouco tempo ao lado de seu novo comandante.

– Procuro sempre fazer o máximo possível para render o que esperam de mim, mas também sei que às vezes as coisas também não acontecem da maneira que a gente quer. Por isso, o único jeito de dar a volta por cima é fazer o melhor. E isso, é algo que me cobro a cada dia – explicou ao LANCE!Net.

Porém, Wágner tratou de contar a forma como Dorival trabalha com os jogadores que não vivem boa fase. Para o apoiador, o perfil incentivador do comandante pode ser um diferencial para qualquer jogador.

– Dorival sabe ver quando o jogador está mal e joga a moral para cima. Faz com que todo mundo se sinta importante – contou.
E a dupla Wágner e Dorival Júnior parece estar bem afinada. Afinal, não é só jogador que tem elogios a fazer para o treinador. O próprio técnico é fã confesso do futebol de seu cérebro no meio de campo.

– O conheço desde o Cruzeiro em 2007. Quando cheguei ao Fluminense, procurei passar confiança para que voltasse a jogar nas suas condições porque quando está em um bom momento, é um meia que ajuda muito. É um ótimo jogador – destacou o treinador.

Com a dupla em total sintonia, a torcida pode ficar mais tranquila. E o Santos é quem tem que se preocupar hoje à tarde.

BATE-BOLA
Wágner, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net

Você se sente mais confiante depois de duas boas partidas que fez?

É importante fazer bons jogos, mas principalmente porque nós ganhamos. Isso acaba renovando o espírito de todos. Nos sentimos mais soltos, as jogadas começam a dar certo, a fluir melhor e os gols também saem. Só que tenho consciência de que eu não posso me contentar. Ainda temos três batalhas até o fim do campeonato.

A chegada do Dorival mudou algo em seu posicionamento?

Desde que cheguei ao Fluminense já joguei de inúmeras formas. Atuei centralizado como um 10 de ofício, já fui posicionado mais próximo dos atacantes, cheguei a cair pela ponta esquerda em algumas ocasiões... Com o Dorival, eu e o Jean cuidamos do meio campo, compondo a marcação e avançando na hora de criar. Nesse esquema que o Dorival utiliza, às vezes alterno o
posicionamento com quem fica na ponta esquerda, atuando também mais avançado e ficando livre para criar.

Tem jogado no sacrifício depois das dores no ombro?

Não tenho jogado no sacrifício. Dor todo jogador sente, o tempo todo. Quem diz que não, está mentindo. Sempre tem alguma
coisa incomodando, mas nada que me impeça de jogar ou diferente de algo corriqueiro para um jogador de futebol. Faz parte do nosso cotidiano. Estamos sujeitos a isso.

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