Racismo contra Tinga na Liberta deve ser julgado até sexta pela Conmebol

Anderson Silva (FOTO: Reprodução)
Anderson Silva (FOTO: Reprodução)

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Depois de um mês das manifestações racistas contra o volante Tinga, do Cruzeiro, na Libertadores, o Tribunal de Disciplina da Conmebol deve, enfim, julgar o caso, protagonizado pela torcida do Real Garcilaso, do Peru, no primeiro jogo da Raposa pela competição deste ano.

A expectativa dos dirigentes da Confederação Sul-Americana é que a definição ocorra nesta quinta-feira ou, no máximo, na sexta-feira. Dois membros da corte serão os responsáveis por determinar o veredito, em uma audiência por videoconferência: o colombiano Orlando Morales e o boliviano Alberto Lozada.

A relativa demora para a resolução do caso se deve à busca por provas para avaliar o comportamento da torcida, já que tanto o árbitro quanto o delegado da partida afirmaram não terem, do campo, identificado racismo nos sons vindos da arquibancada.

O Cruzeiro e a CBF pediram punição severa ao Real Garcilaso pelo fato de os torcedores terem imitado som de macaco a cada vez que Tinga tocou na bola na derrota da Raposa por 2 a 1.

Segundo o Código Discilplinar da Conmebol, o clube peruano pode ser até excluído da Libertadores por racismo. Mas, como é o primeiro caso do gênero, a tendência é uma combinação com multa e portões fechados.

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