Projeto sócio-torcedor pode elevar as finanças de Fluminense e Vasco

Ricardo Goulart - Cruzeiro (Foto: Edu Viana/LANCE!Press)
Ricardo Goulart - Cruzeiro (Foto: Edu Viana/LANCE!Press)

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Uma verdadeira mina de ouro bate à porta de Fluminense e Vasco, que jogam amanhã no Maracanã. Ainda engatinhando no programa de sócio-torcedor, os rivais podem encontrar uma fonte de renda ainda pouco explorada, por meio da paixão do torcedor.

Exemplos no Brasil e no exterior não faltam. Alguns clubes conseguiram superar sérias crises financeiras por meio desse projeto. As rendas mensais podem chegar cifras que garantiriam a independência financeira do clube. O Internacional, por exemplo, hoje conta com um quadro de 100.563 sócios, que geram uma fonte de renda mensal de cerca de R$ 3.520.000,00 (contando com um plano base de R$ 35 para associados).

Comparando com os clubes cariocas, o Colorado está anos luz à frente. Mas este cenário pode mudar. O Vasco, por exemplo, teve um crescimento de cerca de 129% no quadro de sócios após desde a criação do projeto. O Cruz-Maltino pulou de 6.515 sócios para 14.967. Hoje tem um lucro mensal de R$ 449.000, valor ainda modesto diante da meta estabelecida, que gira em torno de 50 mil associados.



No Fluminense, que tem como prioridade o programa, o crescimento foi menor. Antes do lançamento do plano de sócio-torcedor, o Tricolor contava com 12.453 associados. Agora tem em 17.439, que gera uma receita mensal de R$ 1.046.000. O crescimento foi de apenas 40%.

Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev, que financia o programa, explicou como é possível aumentar a receita apostando na paixão dos associados:

– O clube tem que abraçar a causa e trabalhar a base de torcedores dele. Assim, vai ter uma fonte de receita muito alta. Vai da eficiência de cada clube e estamos 100% engajados com o movimento – disse.

BENFICA É O EXEMPLO

Clube com mais associados no mundo, o Benfica (POR) – com mais de 160 mil sócios – é um exemplo para os clubes brasileiros. Os portugueses contam com cerca de 4% de seus torcedores no quadro de sócios. Se Fluminense e Vasco chegarem a este patamar, a independência financeira, enfim, pode chegar.

– Se o Vasco e o Fluminense, por exemplo, chegassem aos números do Benfica, estamos falando em números de 200 a 300 mil sócios, isso vai gerar muito dinheiro. É uma oportunidade do tamanho dos clubes. O projeto tem que se abraçado por todos – explicou Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev.

APÓS MARACA, FLU AUMENTA ASSOCIADOS

Depois do anúncio da parceria entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã S.A., o número de associados do Tricolor cresceu em cerca de 1.300. O estádio, inclusive, pode ser um dos pilares do Flu para aumentar o quadro de associados:

– Desde o anúncio do acordo com o Consórcio, o número de sócios aumentou consideravelmente. A campanha ainda está tímida, no início, mas dando resultados – afirmou Alexandre Vasconcelos, gerente de marketing do Fluminense.

Outro exemplo é o Cruzeiro. Depois de apresentar o zagueiro Dedé, em um supermercado, o clube ganhou cerca de mil associados nos dias seguintes.

COM A PALAVRA
Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev

"Para desenvolver bem o plano é preciso ter um grau de envolvimento alto. Os clubes precisam trabalhar o projeto. É preciso divulgar não só o movimento, mas também o programa de sócios, para angariar torcedores e aumentar a fonte de renda. O sócio-torcedor pode ser um divisor de águas. Entendendo o projeto e tendo uma maturidade no desenvolvimento, o torcedor vai ganhando mais benefícios. O Movimento para Futebol Melhor trabalha isso e está ligado à estruturação dos clubes."

Uma verdadeira mina de ouro bate à porta de Fluminense e Vasco, que jogam amanhã no Maracanã. Ainda engatinhando no programa de sócio-torcedor, os rivais podem encontrar uma fonte de renda ainda pouco explorada, por meio da paixão do torcedor.

Exemplos no Brasil e no exterior não faltam. Alguns clubes conseguiram superar sérias crises financeiras por meio desse projeto. As rendas mensais podem chegar cifras que garantiriam a independência financeira do clube. O Internacional, por exemplo, hoje conta com um quadro de 100.563 sócios, que geram uma fonte de renda mensal de cerca de R$ 3.520.000,00 (contando com um plano base de R$ 35 para associados).

Comparando com os clubes cariocas, o Colorado está anos luz à frente. Mas este cenário pode mudar. O Vasco, por exemplo, teve um crescimento de cerca de 129% no quadro de sócios após desde a criação do projeto. O Cruz-Maltino pulou de 6.515 sócios para 14.967. Hoje tem um lucro mensal de R$ 449.000, valor ainda modesto diante da meta estabelecida, que gira em torno de 50 mil associados.



No Fluminense, que tem como prioridade o programa, o crescimento foi menor. Antes do lançamento do plano de sócio-torcedor, o Tricolor contava com 12.453 associados. Agora tem em 17.439, que gera uma receita mensal de R$ 1.046.000. O crescimento foi de apenas 40%.

Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev, que financia o programa, explicou como é possível aumentar a receita apostando na paixão dos associados:

– O clube tem que abraçar a causa e trabalhar a base de torcedores dele. Assim, vai ter uma fonte de receita muito alta. Vai da eficiência de cada clube e estamos 100% engajados com o movimento – disse.

BENFICA É O EXEMPLO

Clube com mais associados no mundo, o Benfica (POR) – com mais de 160 mil sócios – é um exemplo para os clubes brasileiros. Os portugueses contam com cerca de 4% de seus torcedores no quadro de sócios. Se Fluminense e Vasco chegarem a este patamar, a independência financeira, enfim, pode chegar.

– Se o Vasco e o Fluminense, por exemplo, chegassem aos números do Benfica, estamos falando em números de 200 a 300 mil sócios, isso vai gerar muito dinheiro. É uma oportunidade do tamanho dos clubes. O projeto tem que se abraçado por todos – explicou Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev.

APÓS MARACA, FLU AUMENTA ASSOCIADOS

Depois do anúncio da parceria entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã S.A., o número de associados do Tricolor cresceu em cerca de 1.300. O estádio, inclusive, pode ser um dos pilares do Flu para aumentar o quadro de associados:

– Desde o anúncio do acordo com o Consórcio, o número de sócios aumentou consideravelmente. A campanha ainda está tímida, no início, mas dando resultados – afirmou Alexandre Vasconcelos, gerente de marketing do Fluminense.

Outro exemplo é o Cruzeiro. Depois de apresentar o zagueiro Dedé, em um supermercado, o clube ganhou cerca de mil associados nos dias seguintes.

COM A PALAVRA
Rafael Pulcinelli, gerente corporativo de marketing da Ambev

"Para desenvolver bem o plano é preciso ter um grau de envolvimento alto. Os clubes precisam trabalhar o projeto. É preciso divulgar não só o movimento, mas também o programa de sócios, para angariar torcedores e aumentar a fonte de renda. O sócio-torcedor pode ser um divisor de águas. Entendendo o projeto e tendo uma maturidade no desenvolvimento, o torcedor vai ganhando mais benefícios. O Movimento para Futebol Melhor trabalha isso e está ligado à estruturação dos clubes."

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