Presidente do Coritiba comenta a barbárie em Joinville e revela já ter recebido ameaças de torcedores


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O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro, comentou a respeito da violência que foi pauta em todas as discussões futebolísticas no Brasil durante a última semana. Ao citar o caso da Arena Joinville no programa "Arena Sportv", o mandatário alviverde lamentou o rumo dos acontecimentos na partida entre Atlético-PR e Vasco, lembrou da invasão ao Couto Pereira em 2009 e admitiu receber ameaças pelo celular de torcedores quando o time perde.

- Quando o Coritiba perdeu para o Flamengo neste ano, por 2 a 0, eu só consegui sair do Couto Pereira às 3h da manhã, porque ficava recebendo ameaças pelo celular e elas me assustaram. Se você não consegue proteger a própria família, tudo perde o sentido. As brigas por conta de futebol não enobrecem ninguém.

Recordando a situação de 2009, quando a torcida invadiu os gramados após o rebaixamento para a Série B decorrente do empate com o Fluminense - que se salvou -, o presidente disse que houve votos para que a situação não voltasse a acontecer, e lamenta as possíveis portas que venham a se fechar para os paranaenses em solo catarinense, depois da guerra entre atleticanos e vascaínos.

- Prometemos que este tipo de situação não voltaria a acontecer em um estádio do Paraná. Infelizmente, agora pode ser que o poder público nos impeça de jogar na Arena Joinville novamente. Joinville é uma cidade acolhedora, e é uma pena que possa não se abrir mais para times paranaenses no futuro - concluiu.

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