Pezão quer ‘apagar’ revés em Brasília e ignora provocações de Frank Mir


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Na edição de estreia do Ultimate em Porto Alegre, o duelo principal será entre dois pesos pesados em confronto que promete ser agressivo. Antonio Pezão e Frank Mir, que vêm de derrotas, precisam se recuperar na organização em show que acontece neste sábado, no ginásio do Gigantinho.

Em entrevista ao LANCE!Net, o brasileiro comentou sobre as provocações de Mir, que adiantou seu desejo de finalizá-lo no Brasil. De acordo com o atleta da ATT, ele não costuma levar em consideração esse jogo de palavras e relembrou que nunca foi finalizado na carreira.

- Até papagaio fala, todo mundo tem o direito de falar. Eu vou respeitá-lo do início ao fim da luta,mas tenho que estar preparado. Tenho 10 anos de profissão, nunca fui finalizado e já lutei contra grandes nomes do jiu-jitsu, como o Werdum. Mas estou bem confiante para esse duelo. Tenho que deixar essas provocações do octógono para fora. Consigo me controlar bem em relação a isso também. Não pode se deixar levar pelo o que ele fala - afirmou Pezão ao L!Net, em conversa por telefone.

Antes do embate, no próximo sábado acontece a pesagem oficial do evento, quando ambos ficam frente a frente. Questionado se, após essas provocações todas do americano, o clima pode esquentar entre os dois, Pezão garantiu que vai manter sua postura profissional.

- Nunca sabemos o que pode ocorrer. Vou manter a atitude profissional, mas nunca sabe. Sempre falo que a a luta já começa ali, até porque sou peso pesado e fico sem beber água, sem comer, o que me deixa irritado. Vou olhar no fundo do olho dele, mas espero que não aconteça nada - disse.

Na última vez que se apresentou no Brasil, Pezão acabou nocauteado por Andrei Arlovski, em edição realizada em Brasília. O peso pesado está ciente que tem uma grande oportunidade de apagar da memória dos torcedores esse revés com uma grande vitória.

- Isso que eu mais quero (apagar a derrota em Brasília) e passar uma borrcaha por cima daquilo. Fiz uma apresentação horrível. Tinha uma expectativa grande e não fiz boa luta. Mas não me sinto pressionado. Bem treinado consigo lutar bem. Não quero levar essa luta como pressão, mas como vontade grande - completou o lutador que tem 18 vitórias na carreira.

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